segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cacá Perez se solidariza com Heloísa Helena-PSOL-Coluna Bastidores-JU

Solidariedade
Cacá Perez, em meio ao turbilhão provocado pelos rumos dado ao Partido Verde na cidade, encontra tempo para render homenagem à ex-senadora Heloísa Helena (PSOL). "Quero manifestar minha solidariedade para com a brilhante Heloísa Helena, uma das mulheres mais importantes da política brasileira e mundial e exemplo de cidadã" afirma.

Verdadeira democracia
Sempre coerente com sua combatividade e senso de justiça, Cacá Perez afirma que Heloísa Helena, que continua internada na UTI do Hospital Geral do Estado de Alagoas, "foi injustiçada no PT, perseguida e prejudicada nas eleições recentes, na qual o então presidente Lula fez campanha contra ela, apoiando o Collor ao Senado, em 2006. Primeira mulher a ser candidata a presidente, Heloísa Helena é a alma da verdadeira democracia e da ética, cada vez mais raras no cenário político" conclui o agora tucano.

Coluna Bastidores-Marco Túlio Reis
http://jornaldeuberaba.com.br/?MENU=Colunas&SUBMENU=Bastidores


Encontro do Prefeito Anderson com o Diretor do Indi Maurício Cecílio - Coluna Bastidores - 03-09-11- JU

Constrangimento
O prefeito Anderson Adauto, em visita ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), em companhia de Carlos Assis (um dos 7 pré-candidatos à prefeito pelo PMDB), ao deparar-se com o diretor do Indi e pré-candidato à prefeito pelo PSDB, Maurício Cecílio, não se conteve e declarou "estamos reunidos com o provável futuro prefeito de Uberaba". Maurício, em que pese ser o candidato da oposição em Uberaba, por ser um gentleman fez-se de desentendido e deu prosseguimento à reunião.
Nobreza
Falando em Maurício Cecílio, o vereador Itamar Ribeiro (DEM), ferrenho opositor do governo Anderson Adauto, feliz com a indicação do PSDB, "Mais uma vez o grupo de oposição demonstra seu compromisso com a seriedade, a ética e o respeito com a população. Maurício Cecílio, além de ser um dos nomes mais competentes do cenário político de Uberaba, é detentor de uma extensa folha de prestação de serviços à cidade, sério, honrado e que reveste a política da nobreza de que ela necessita".

Coluna "Bastidores" de Marco Túlio Reis, Jornal de Uberaba.

Comentário:
A declaração do Prefeito Anderson demonstra o respeito para com o pré-candidato tucano, Maurício Cecílio, reconhecido por todos, inclusive por adversários políticos.
Faço votos de que Uberaba aprenda com Uberlândia a não colocar a sigla partidária em primeiro plano, mas a serviço do bem comum, somando esforços ao invés de dividi-los.
Afinal, estamos no terceiro milênio, e é hora de pararmos com radicalismos e concepções ideológicas sedimentadas, que já não cabem mais no novo mundo que nos cerca, dinâmico, livre e sem fronteiras.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ex-presidente do PV contra-ataca e garante que partido existia - JM


Ex-Presidente do PV, Cacá Perez, expõe documentos comprovando atividade institucional, social, ambiental e cultural do partido - Foto: Jairo Chagas - JM

Em mais um episódio da reviravolta no comando do PV local, agora é o ex-presidente do partido, Carlos Perez, o Cacá, quem vem a público contestar a informação de seu sucessor de que a Executiva do partido não existia. Ele admite que o grupo então eleito em 5 de fevereiro deste ano não viu homologado o resultado da convenção realizada no município, mas desde então – até a tomada da agremiação pelos novos dirigentes liderados por Vicente Araújo Neto – trabalhou e muito pelo partido.

“Nós existíamos de fato”, desabafa Cacá, acrescentando que são 14 as reuniões registradas em ata, além de inúmeros eventos externos. Nada disso foi o bastante para impedir a mudança de mãos, já que, segundo o ex-presidente, desde a convenção que elegeu os então dirigentes do PV, que eles foram alvo de quatro tentativas de destituição, inclusive dos novos verdes. O agora tucano revela que durante esses seis meses encaminhou toda a documentação dos integrantes da executiva para que ela fosse devidamente homologada pelo comando estadual, o que não aconteceu.

(...)“Eu já havia dito que se houvesse um golpe sairia do partido. Ideologicamente desacreditei do PV, porque nós que fizemos uma ação programática, não tivemos valor” (...).
Fonte: Jornal da Manhã
 
Comentário: Estive ontem com a jornalista Renata Gomide no Jornal da Manhã, levando a público os documentos do Partido Verde que ainda estão em minhas mãos, como atas, editais, publicações na imprensa, ações da antiga executiva, e-mail da executiva estadual, e comprovante do correio de envio dos documentos solicitados pela estadual de 13 de maio de 2011, aguardando homologação no TSE, abrindo brecha para que outros grupos políticos se articulassem.
 
Quero aqui registrar o pedido de desculpas do companheiro e ambientalista Celso Provenzano, postado em nosso blog, do qual espero continuarmos juntos na defesa da sustentabilidade e da justiça ambiental, pois há muito por se fazer pela causa verde, que não é privilégio desse ou daquele partido, mas de todos.
 
Cacá Perez
Ambientalista e artista, recém filiado ao PSDB.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mudança de comando no PV causa impacto - Jornal da Manhã - 30-08-2011

A reviravolta na direção do PV local provocou impacto em outras frentes diretamente ligadas com o processo eleitoral do ano que vem. Parte dos integrantes de um grupo pluripartidário que vinha se reunindo semanalmente há alguns meses – inclusive alguns dos novos verdes – para debater filiações e a viabilidade de candidaturas a vereador resolveu mudar de rota. Os dissidentes, que pedem para não ser identificados, revelam que a estratégia usada para tomar o comando da agremiação gerou insatisfação.

Além disso, esse grupo já vinha notando que algumas conversas internas estavam vazando – arranhando a imagem do movimento – e, agora, parte de seus integrantes associa ao pessoal que tomou o comando do PV. Hoje, eles têm nova rodada de discussão, que na prática visa a orientar os pré-candidatos a migrar para determinada sigla na medida de sua capacidade de puxar votos. A matemática só não está totalmente fechada porque ainda falta definir quantas cadeiras estarão na disputa em 2012, se 21 ou 23.

O prazo para as filiações de quem pretende ir às urnas em 2012 termina no dia 7 de outubro. Com validade enxuta – retroativa a 1º de agosto até 30 de setembro –, a nova Executiva do PV vai comandar esse processo, estando já oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vicente Araújo de Souza Neto (presidente), Ângela Bárbara de Melo Borges (vice-presidente), Victor Hugo Martins Pires (secretário), Luiz Carlos de Oliveira (secretário de finanças) e Cesar Augusto Bizoto (membro) integram o quadro.

Seus antecessores acusam o presidente de agir em conluio com o assessor especial do governador Anastasia, Raul José Belém, o Raulzinho (ex-vereador em Araguari), e desfazer de forma autoritária e cruel o grupo então no comando partidário. “Infelizmente, vemos o PV indo em direção contrária ao que o mundo e o Brasil clamam e necessitam, que é a mudança de paradigma do modelo autoritário de controle absolutista”, dispara Carlos Perez, o Cacá, destituído da presidência da legenda, mas já filiado ao PSDB. Para ele, o partido perdeu a oportunidade de migrar para um modelo de libertação, ética e democracia direta, ouvindo as bases comunitárias, os movimentos sociais organizados e sociedade de um modo geral. Vicente Araújo preferiu o silêncio a conceder entrevista ao Jornal da Manhã.

Segundo Cacá, a Executiva estadual não deu a devida atenção à política diária que vinha sendo praticada pela comissão local. Ele também considera que a saída de Marina Silva do partido contribuiu para essas ações truculentas. O agora peessedebista – que não fala em voltar atrás – diz ainda esperar que o comando estadual do PV mude de ideia e coloque o partido nas mãos de quem estava contribuindo com a sua construção, mas pondera que uma nova reviravolta dependeria de no mínimo um pedido de desculpas.

Fonte:

domingo, 28 de agosto de 2011

PSDB Vivo - Pré-candidatura de Maurício Cecílio - Filiação de ex-dirigentes do PV - JM

O sonho não acabou

Aos ambientalistas, Marineiros, artistas, imprensa e comunidade uberabense e região do Triângulo Mineiro.

Na última quinta-feira o PV - Uberaba foi assumido, oficialmente, por um outro grupo político, à revelia do nosso grupo que vinha representando o Partido Verde, na prática, através de eleições diretas aberta à comunidade, desde fevereiro.

Com o aval do coordenador regional Raul Belém Filho e sem nos dar qualquer satisfação, nem que fosse por simples educação, o nosso grupo foi desfeito de forma autoritária e cruel.

Apesar de todo trabalho que fizemos, em nome do Partido Verde, promovendo seminários, como o "Yvi-Porá - Dia Mundial da Terra" e a "Audiência Pública Parque Jacarandá" em parceria com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da CMU e Movimento "Abraço ao Bosque", coordenados pelos amigos Adriano Espíndola-PSTU e Zé Eduardo-PSDB, além de ativismo ambiental e cultural, defesa dos servidores municipais, entre outras ações dos filiados como as denúncias no Blog "Olho Vivo" de Israel Garcez, sem contar as dezenas de reuniões semanais do Partido Verde na Biblioteca Municipal, ainda assim, nada disso teve importância para o comando estadual do PV.

Infelizmente vemos o Partido Verde indo em direção contrária ao que o mundo e o Brasil clama e necessita, que é a mudança de paradigma do modelo arcaico e autoritário de controle absolutista, para um modelo de libertação, ética e democracia direta, ouvindo as bases comunitárias, os movimentos sociais organizados e sociedade de um modo geral.

Com a saída de Marina Silva do PV essa esperança de mudança de paradigma ficou ainda mais comprometida. Mas a luta continua, em um movimento supra-partidário e de mobilização social.

O desenvolvimento sustentável, assim, deve ser uma bandeira não só deste ou daquele partido, mas um modelo de governo a ser seguido por todos os segmentos políticos.

Quero agradecer o apoio de todos os ambientalistas, artistas, ongs, comunidade e imprensa em geral ao grupo que até então eu representava, e tenho certeza, estaremos juntos, pois nosso ativismo continuará, aonde estivermos.

Agradecimento especial aos companheiros Marco Antônio de Figueiredo, Carlos Nogueira, Lélio Cipriano, Lourival Bessa, Israel Garcêz, Fabrício Araújo, Cida, Juliana, Angélica, Gabriela, Vivian, Gustavo Mallaco e Betânia (Ong Angá-UDI), Ricardo Urias (Ong Geração Verde-URA), Jorge Bichuetti e amigos da UPOPJA, Coordenador Regional de Meio Ambiente do Ministério Público Promotor Carlos Valera, Comissão de Meio Ambiente e Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Uberaba, UFMG – Gesta, UFTM, UFU-Ileel, Colégio Rubem Alves, IFTM, Casa da Acolhida Marista, Comunidade Indígena Andaiá-Araxá, AMUR, Sítio da Pedreira, Valores Humanos, “Na Trilha dos Dinossauros”-Peirópolis, “Libertas” (Toninho), Cordas do Cerrado, UAU, UJE, e tantos outros que deram sustentação à nossa “sonhática verde”.

Comunico também que a convite do Vereador Ripposati, eu e o companheiro Lourival Bessa (do qual agradeço de coração por sua confiança e apoio) nos filiamos ao PSDB, onde fomos muito bem recebidos pelo amigo Gilberto Caixeta (assessor do Secretário de Estado Nárcio Rodrigues), pelo amigo e Presidente do partido Luiz Cláudio Campos, pelo pré-candidato Maurício Cecílio, pelo Secretário e Deputado Federal Nárcio Rodrigues, pelos amigos Guti, J.H. Henriques, Elcy, Regiana, Vânia, Heitor Átila, Dudu, Matheus, João Batista, e tantos outros, e pelo próprio Vereador Ripposati durante encontro regional do PSDB, no último sábado na ACIU.

Saudações ambientalistas, culturais, cidadãs.

Que Deus nos ilumine e inspire.

Cacá Perez
Coordenador do Voz do Cerrado
Presidente do TEU
Filiado ao PSDB

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Prefeito de Uberaba barra jornalista - Censura Nunca Mais


Censura Nunca Mais - Nota de Repúdio
Em solidariedade à jornalista Élvia Moraes, com brilhante passagem pelos mais diversos veículos de comunicação de Uberaba, região do Triângulo e Estado de Minas Gerais, e atualmente trabalhando na Rádio 7 Colinas, nós cidadãos uberabenses, triangulinos, mineiros e brasileiros, profissionais da comunicação, entidades de classe, partidos políticos, universitários e demais segmentos da sociedade, REPUDIAMOS o ato arbitrário e antidemocrático do Prefeito de Uberaba, conforme relatado pela jornalista Gê Alves, abaixo. 
Estamos certos de que os jornalistas, através de seu sindicato, assim como os veículos de comunicação, saberão responder dignamente a essa afronta, que atinge não só a jornalista em questão, mas a toda sociedade uberabense, mineira, brasileira, que NÃO ACEITA o retrocesso da CENSURA, ferindo a liberdade de imprensa e comprometendo a construção da democracia.

Jornal da Manhã
Coluna UMAS & OUTRAS - Gê Alves

Censura
Enquanto o povo dá sinais de atitude democrática, o prefeito Anderson Adauto caminha na contramão e reage arbitrariamente contra a imprensa. Além das manifestações recentes, raivosas, agressivas contra jornalistas no episódio Caresami, ontem se superou. A bola da vez é a jornalista profissional Élvia Moraes, repórter de empresa de comunicação legalmente estabelecida, a Rádio Sete Colinas. Todos nós, da imprensa, fomos convidados pela Prefeitura, através da Diretoria de Comunicação, para coletiva com AA sobre a viagem que fará aos Estados Unidos.

Boicote
Lá, o anfitrião, mais que num ato de deselegância, mas de antidemocracia, de desrespeito à profissional, à liberdade de expressão e à imprensa de maneira geral, pediu sua assessoria que convidasse a colega a se retirar. Mesmo que a jornalista não tivesse sido convocada à coletiva, ela teria direito de participar como repórter que cobre o Gabinete pelo veículo que representa numa casa pública, concedida por um homem público.

Assédio
Élvia, profissional competente que é, se recusou a sair. Foi quando o prefeito contatou a direção da emissora. Num gesto coerente, firme e que merece elogios, a rádio determinou que a repórter não arredasse pé. A diretoria de Comunicação, mais uma vez chamada pelo prefeito, foi orientada a não mais permitir a estada da jornalista no Gabinete e boicotá-la no envio de notícias oficiais, públicas, digamos. Estou chocada, solidária à colega e sua atitude e, como diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, comuniquei imediatamente o fato à entidade.

Fonte:
http://www.jmonline.com.br/novo/?colunas,75,UMAS+%26+OUTRAS

Sugestão: Copie a arte de nossa campanha "Censura Nunca Mais" e coloque no lugar de sua foto no facebook, orkut, redes sociais, ou escolha uma arte a seu gosto. Participe. 

*Arte inspirada nos blogueiros de Campos dos Goitacazes livres.


sábado, 25 de junho de 2011

Novo shopping em Área de Preservação Permanente


Parque Jacaranda e APP com afluente da nascente. Foto: Google Earth

No dia 30 de maio escrevi artigo alertando sobre a aprovação de consulta prévia, pelo COMAM, para construção de empreendimento em Área de Preservação Permanente, frontal ao Parque Jacarandá.
Por ocasião da Audiência Pública sobre o bosque, solicitada pelo PV e presidida pelo Vereador Ripposati e secretariada pelo Vereador Samuel, realizada em 9 de junho, o Prefeito em exercício Paulo Mesquita afirmou que a área do Parque será preservada e que o Prefeito Anderson estava arrependido da idéia de vender o bosque.
O então Promotor do Meio Ambiente, e agora Coordenador Regional do Meio Ambiente, Carlos Valera, na ocasião solicitou à Secretaria de Meio Ambiente a agilização da documentação referente à criação em UC-Unidade de Conservação, da área do Parque, pendente há vários anos.
O ex-secretário de Meio Ambiente Ricardo Lima, ressaltou que o Parque Jacarandá já é de fato uma Unidade de Conservação. O primeiro secretário de Meio Ambiente, Carlos Nogueira, também destacou a importância do bosque.
Propus que a área frontal ao bosque, citada, fosse anexada à Unidade de Conservação, já que na legislação a preservação do entorno é de vital importância, principalmente porque as outras laterais já estavam comprometidas com construções já consolidadas.
A possível construção de um shopping já havia sido divulgada pela imprensa, quando da intenção da venda do bosque pelo Prefeito.
Em recente visita ao Ministério Público conversei com a atual Promotora do Meio Ambiente, Claudine Lara, e com o Coordenador Regional, Valera, buscando maiores informações e encaminhamentos do MP sobre a questão do bosque, entre outros assuntos, como as ações envolvendo o avanço da cana-de-açúcar no município.
Hoje, matéria do Jornal da Manhã anuncia que "Novo shopping terá parceria de empresários de Uberlândia".
Porém, um estudo prévio também está sendo feito pelo IEF, a pedido do Ministério Público, sobre a APP citada.
Outro dado importante que deve ser analisado é sobre o uso e ocupação em área que está no início da Univerdecidade, e que deveria ser melhor utilizada para fins de pesquisa, e até mesmo recomposição da área verde degradada, revitalização da mata ciliar do afluente da nascente, que desagua no córrego Jacarandá, entre outras medidas ambientais.
O recomendado pela ONU na relação área verde por habitante é de 16 m2/habitante, enquanto Uberaba está bem abaixo, ficando na faixa dos 9m2/habitante, confirmado pela própria Secretaria de Meio Ambiente durante a audiência.
Não somos contrários à construção de um novo shopping, apenas questionamos se esta seria a área mais indicada para tal empreendimento.
No entanto, aguardamos a apresentação  das condicionantes, compensação ambiental, entre outros requisitos de estudo de impactos ambientais, vinculados ao possível empreendimento.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Audiência Pública "Parque Natural - Bosque Jacarandá - Problemas e Soluções" - 9 de junho - 19:30 h. na CMU - Ofício Vereador Ripposati-PSDB ao Presidente do PV-Uberaba

Movimento "Abraço ao Bosque"-Dia 28 de maio-Foto: Cacá Perez

Oficio 076/2011 - GAB Uberaba, 02 de junho de 2011

Ilustríssimo Senhor

Cacá Perez
Presidente do Partido Verde - Uberaba
Uberaba - MG

Ilustríssimo Presidente,

Tem o presente a finalidade de convidar Vossa Senhoria para participar da Audiência Pública sobre o tema: Parque Natural – Bosque Jacarandá “Problemas e Soluções” que será realizada no dia 09 de junho de 2011 às 19h30 no Plenário Vereador Professor Murilo Pacheco de Menezes, localizado na Câmara Municipal de Uberaba, Rua Coronel Manoel Borges, nº 41 - Centro.

Aguardamos a confirmação, através dos telefones: 3318.1733 e/ou 9967.0749 ou pelo e-mail: vereadorripposati@camarauberaba.mg.gov.br

Cordialmente,

João Gilberto Ripposati
Vereador-PSDB

Presidente da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Relator da Comissão de Infra-Estrutura. Relator da Comissão de Fiscalização Alimentar e Nutricional. Vogal da Comissão de Desenvolvimento Econômico. Vogal da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Agronegócio. Suplente da Comissão de Micro e Pequenas Empresas

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Alerta: estudo prévio para construção do novo shopping já foi aprovado pelo COMAM

No "Abraço ao Bosque" encontrei com a Secretária de Meio Ambiente, Renata Mesquita, que também assinou o Manifesto de apoio ao bosque.
A Secretária afirmou que o Prefeito Anderson não pretende vender a área do bosque e que está em estudo um nova área para o zoológico e revitalização do Parque Jacarandá.
Quanto à construção de um shopping em área frontal ao bosque, me disse que o COMAM já aprovou uma consulta prévia para esse empreendimento, respeitando-se as condicionantes ambientais.
No entanto, no entendimento de muitos ambientalistas, profissionais e pessoas da comunidade, presentes no evento de sábado, esta área da Univerdecidade deveria prestar-se aos fins pela qual foi criada, onde esta área verde, bem próxima ao bosque, deveria ser preservada e transformada em parque também.
O certo é que a luta pelas áreas verdes de nossa cidade, continua.
Na audiência pública solicitada pelo PV à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara de Vereadores, certamente este ponto de pauta estará presente.
O assunto é muito sério e merece um estudo profundo, com participação de toda comunidade uberabense.

domingo, 29 de maio de 2011

“ABRAÇO AO BOSQUE” Manifesto de apoio de iniciativa popular-Assine

Diante das recentes informações veiculadas pela imprensa, mostrando a intenção de venda do Bosque “Parque Jacarandá” para a iniciativa privada, assumida pelo Prefeito, que depois recuou na proposta, os cidadãos uberabenses, vem endossar o repúdio à venda da área verde citada, bem como solicitar outras providências.

O Bosque Jacarandá é um patrimônio ambiental público, fundamental para a sociedade uberabense, e vital para a flora e fauna existentes na mata nativa e no zoológico municipal, que precisa ser revisto, este último, tanto em conceito quanto em infra-estrutura e localização.

Quanto ao valor imobiliário do bosque ele não pode sobrepor-se ao valor ambiental e natural. Inserir esta área ao empreendimento privado é tirar do cidadão uberabense o direito de usufruir um bem comum e restringir seu acesso ao comprador do imóvel, caso se concretize tal negociação.

O “descaso” com o bosque vem sendo divulgado há vários anos pela imprensa local e em redes sociais.

Este momento de indignação da comunidade uberabense, que aconteceu de forma espontânea, nos leva também a questionar e repensar os cuidados, manutenção ou revitalização da Mata do Ipê, Mata do Carrinho, Piscinão, Univerdecidade, praças, entre outros.

Uma política para as áreas verdes do município sejam rurais ou urbanas, como o cinturão verde, já proposto em lei, assim como o uso e ocupação do solo de modo sustentável e em harmonia com a natureza, parques naturais, áreas de preservação permanente e ambiental, corredores ecológicos interligando propriedades rurais, reservas legais, e programas de incentivo à preservação do cerrado, carecem de apoio e fiscalização.

Vale lembrar que os animais estão se refugiando, cada vez mais, nas áreas verdes da cidade, em decorrência da destruição de seu habitat natural, por falta de uma política sustentável que respeite o meio ambiente.

É importante sim, a aquisição de novas áreas verdes, bem como a criação de novos parques e UCs – Unidades de Conservação, sem, no entanto abrir mão daquelas já consolidadas.

Finalizando, qualidade de vida passa necessariamente pela inter-relação Homem e Natureza, crescendo, em âmbito mundial, a consciência pelo desenvolvimento sustentável e agregação de valores aos recursos naturais e da biodiversidade, como premissa de uma sociedade evoluída. Resta saber se em âmbito municipal esses mesmos valores estão sendo respeitados ou menosprezados.

Uberaba, 28 de maio de 2011

Obs: Mais de 270 assinaturas foram colhidas, e serão em breve divulgadas nesta postagem

Cantando o Hino Nacional no "ABRAÇO AO BOSQUE" comunidade dá exemplo de cidadania

Os idealizadores do "Abraço ao Bosque", José Eduardo e Adriano Espíndola, fizeram a abertura do evento, seguindo-se as falas de João Eurípedes Sabino, Claricinda, Roberta, Marcelo (veterinário), que defendeu não só o Bosque e um estudo sobre o zoológico, como a utilização correta da Univerdecidade. Cacá Perez (ambientalista) fez a leitura do "Manifesto". Izabel do Nascimento disse que "se o Wagner estivesse vivo ele não concordaria com o que o Anderson está fazendo". 2 crianças também deixaram seus depoimentos. No detalhe, abaixo, 2 mudas de Pau Brasil doadas por representante da comunidade para o "Parque Jacarandá", que também deixou seu recado.

Edu Lima recita poema. Presenças do Vereador Ripposati-PSDB, Lélio Cipriani (representando o Vereador Itamar-DEM), Lívia (representando o Deputado Adelmo-PT), representantes da Imprensa, Orestes (organização do evento), Renato Muniz e Mara Maciel (Sítio da Pedreira), Executiva do PV (Marco Antonio, Lélio, Fabrício, Israel, Carlinhos Nogueira, Cida e Cacá), Presidente do PSTU, Rosinha Laterza, Flávio Salge, Celso (representando os escoteiros) e representantes da comunidade.
Professores, estudantes, representantes de entidades de classe e partidos políticos, imprensa e comunidade em geral prestigiaram o evento.
Universitários, membros de executiva de partidos políticos (no detalhe Fabrício-PV), crianças, advogados, profissionais liberais, em apoio ao "Abraço ao Bosque".
Após leitura do Manifesto Popular, com mais de 270 assinaturas, a comunidade cantando o Hino Nacional Brasileiro, deu um emocionante "Abraço ao Bosque". 
Suçuarana
Jaguatirica
Área dos jacarés, desativada.
Lindas paisagens nos reservam o bosque "Parque Jacarandá"
Árvores de décadas embelezam o bosque com suas frondozas sombras.
Após apresentação de Milo Sabino, Edu Lima e Cacá Perez representando o TEU, um abraço final.
No detalhe: Cacá, Zé Eduardo (idealizador do "Abraço ao Bosque" juntamente com Adriano Espíndola), Israel Garcêz e representante da comunidade.
Edu Lima, Milo Sabino, Vivian Leão e sua filha, Evandro (amigo e fotógrafo dos eventos culturais e ambientais da cidade) e Cacá Perez.
Cacá Perez interpretando Bach, em homenagem à natureza.

Idealizado e organizado por José Eduardo (antigo filiado do PSDB) e Adriano Espíndola(advogado e Presidente do PSTU), o "Abraço ao Bosque" colheu mais de 270 assinaturas e recebeu apoio de ambientalistas, representantes da comunidade, partidos políticos, Vereadores, Secretária do Meio Ambiente, ex-Secretário de Meio Ambiente (Carlos Nogueira), Professores e estudantes universitários, imprensa, artistas, e crianças.

A Secretária do Meio Ambiente, Renata Mesquista, participou do "Abraço ao Bosque" e disse que o Prefeito está sensibilizado com nossa causa. Ela confirmou participação na Audiência Pública sobre o Bosque para, junto com a comunidade, elaborar e apresentar propostas de revitalização da área e melhorias do zoológico.

Por telefone, o Prefeito em exercício Paulo Mesquita conversou com Cacá Perez (Presidente do PV), se mostrando solidário à defesa do Bosque Jacarandá.

Um dos momentos marcantes foi o depoimento de duas crianças, em defesa do bosque e do meio ambiente.

Das 14 às 18 horas houve movimento de pessoas solidárias ao "Abraço ao Bosque". Na saída, uma frequentadora do bosque, disse que precisamos é de preservar, melhorar e ampliar nossas áreas verdes, e não de mais um shopping, que na pior das hipóteses, pode ser construído em outro lugar.

O "Abraço ao Bosque" mostra a importância dos movimentos populares e a democratização da informação, através da internet, ferramenta essencial para a adesão e divulgação desse movimento social. Saudações ambientalistas a todos.

Fotos: Fabrício Araújo e Cacá Perez

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quem é quem na defesa do Código Florestal Brasileiro? Conheça o voto de todos os deputados federais

Votaram em defesa do Código Florestal Brasiliero: toda a bancada do PV (12 deputados) e PSOL (2 deputados), 35 deputados do PT, apenas 1 deputado do PSDB, 2 deputados do PSC, 3 deputados do PSB, 2 deputados do PR, 2 deputados do PPS e 5 deputados do PDT.

Votaram contra o Código Florestal Brasileiro, e a favor do relatório de Aldo Rebelo-PCdoB toda a bancada do PMDB (74), incluindo Paulo Piau, óbvio), DEM (38 incluindo Marcos Montes), PCdoB (14, incluindo Jô Moraes, quem diria), PHS (2), PMN (4), PP (39, incluindo Paulo Maluf), PRB (11), PRP (1), PRTB (2), PSL (2), PTB (21), PTC (1), PTdoB (3) e por partidos, PPS (10), PR (31, incluindo Aelton Freitas e Tiririca), PSB (27, incluindo Romário), PSC (17), PSDB (47, incluindo todos por Minas Gerais), PT (45, incluindo Gilmar Machado e Weliton Prado).

Conheça os 63 deputados que votaram em defesa do Código Florestal Brasileiro: PV (toda bancada): Alfredo Sirkis - PV-RJ, Antônio Roberto - PV-MG, Dr. Aluizio - PV-RJ, Fábio Ramalho - PV-MG, Guilherme Mussi - PV-SP, Lindomar Garçon - PV-RO, Paulo Wagner - PV-RN, Ricardo Izar - PV-SP, Roberto de Lucena - PV-SP, Roberto Santiago - PV-SP, Rosane Ferreira - PV-PR, Sarney Filho - PV-MA. PT (35 dos 81 votos): Alessandro Molon - PT-RJ, Amauri Teixeira - PT-BA, Antônio Carlos Biffi - PT-MS, Artur Bruno - PT-CE, Chico D`Angelo - PT-RJ, Cláudio Puty - PT-PA, Domingos Dutra - PT-MA, Dr. Rosinha - PT-PR, Erika Kokay - PT-DF, Eudes Xavier - PT-CE, Fátima Bezerra - PT-RN, Fernando Ferro - PT-PE, Fernando Marroni - PT-RS, Francisco Praciano - PT-AM, Henrique Fontana - PT-RS, Janete Rocha Pietá - PT-SP, Jesus Rodrigues - PT-PI, Jilmar Tatto - PT-SP, João Paulo Lima - PT-PE, Leonardo Monteiro - PT-MG, Luiz Alberto - PT-BA, Márcio Macêdo PT-SE, Marcon - PT-RS, Marina Santanna - PT-GO, Nazareno Fonteles - PT-PI, Newton Lima - PT-SP, Padre João - PT-MG, Padre Ton - PT-RO, Paulo Pimenta - PT-RS, Pedro Uczai - PT-SC, Professora Marcivania - PT-AP, Rogério Carvalho - PT-SE, Sibá Machado - PT-AC, Valmir Assunção - PT-BA, Waldenor Pereira - PT-BA, PSOL (toda bancada): Chico Alencar - PSOL-RJ, Ivan Valente - PSOL-SP, PSDB: Ricardo Tripoli - PSDB-RJ; PSC: Deley - PSC-RJ; PSB: Audifax - PSB-ES, Glauber Braga - PSB-RJ, Luiza Erundina - PSB-SP; PR: Dr. Paulo César - PR-RJ, Liliam Sá - PR-RJ; PPS: Arnaldo Jordy - PPS-PA, Roberto Freire - PPS-SP; PDT: Brizola Neto - PDT-RJ, Miro Teixeira - PDT-RJ, Paulo Rubem Santiago - PDT-PE, Reguffe - PDT-DF, Vieira da Cunha - PDT-RS.

Por Minas Gerais apenas 4 Deputados Federais votaram a favor do Código Florestal Brasileiro: Antônio Roberto - PV-MG, Fábio Ramalho - PV-MG, Leonardo Monteiro - PT-MG, Padre João - PT-MG.

E por nossa região do Triângulo Mineiro, todos (5) votaram contra o Código Florestal e favorável ao relatório de Aldo Rebelo-PCdoB: Marcos Montes-DEM, Paulo Piau-PMDB, Aelton Freitas-PR, Gilmar Machado-PT e Weliton Prado-PT.

Triste conclusão: não temos nenhum representante ambientalista no Triângulo Mineiro. No entanto, quero aqui parabenizar os deputados Antonio Roberto-PV, Fábio Ramalho-PV, Leonardo Monteiro-PT e Padre João-PT, que nos honraram com seus votos, bravamente.

As montanhas e rios de Minas Gerais, Brasil, a natureza e nós filhos da Terra, estamos de luto.

Fonte:
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=37176&cod_canal=1


A quem interessa o desmonte do Código Florestal e a derrota do Governo Dilma na Câmara?

Infelizmente, apesar de toda mobilização da comunidade científica, ambientalistas e políticos comprometidos com a sustentabilidade de nosso país, a maioria dos deputados aprovou mudanças no Código Florestal, conforme relatório do Sr. Aldo Rebelo-PCdoB, que representa um retrocesso na legislação ambiental brasileira.

Em entrevista recente à Folha de São Paulo, o Deputado Federal Paulo Piau-PMDB, “autor da emenda que impôs a derrota ao governo na votação do Código Florestal”, conforme publicado, disse que o veto da presidente Dilma significará que ela está "se curvando aos interesses internacionais sobre a Amazônia".

Ora, o Sr. PP não ouviu a comunidade científica brasileira, nem as ONGs nacionais, nem os produtores rurais que defendem e seguem o Código Florestal, beneficiando-se de solo fértil e água em abundância, por preservarem as APPs, fontes de abastecimento para o campo e para a cidade, e por adotarem medidas sustentáveis na exploração das Reservas Legais, já previsto no Código original, porém pouco aplicadas pela grande maioria dos produtores e proprietários rurais.

Além disso, também não ouviu a própria Presidente Dilma, à qual deveria receber o apoio do nobre deputado, ao invés de tê-lo como um dos representantes do movimento que derrotou o Governo Federal na Câmara. Quem tem um aliado desse não precisa de inimigo.

O produto rural, principalmente o pequeno, precisa de políticas agrícolas baseadas em novas tecnologias, que aumentam a produtividade sem aumentar a área de produção. Não será diminuindo as áreas de nascentes, matas ciliares, veredas, topos de morros, às quais não podem estar sujeitas à exploração, como a própria EMBRAPA defende, que se resolverá o problema do homem do campo.

Passar de 30 para 15 metros as margens das APPs, terá um custo incalculável para o meio ambiente, para a sociedade e para o próprio produtor, pois recompor essa área no futuro, depois que a vazão dos afluentes e rios diminuir e o solo for prejudicado, além da própria fauna que se utiliza das margens dos rios, como corredores ecológicos, será tarefa, talvez impossível.

Como bem lembrou o ambientalista Ricardo Urias, da Ong Geração Verde, o planeta é um só, portanto, o Código Florestal Brasileiro é de interesse de todo o planeta sim. O que acontece do outro lado do mundo interfere aqui e vice-versa.

Portanto, as justificativas de Paulo Piau são, no mínimo, inconsistentes, e diante das inúmeras autuações do IBAMA a vários deputados federais, envolvidos em crimes ambientais, e que certamente defendem interesses de empreendimentos que também estão cobertos de autuações, o que podemos concluir é que o verdadeiro interesse de votar contra o Código Florestal, é o mesmo de praxe, o capital, isentando-os de pagar multas, e tirando-os da ficha suja e colocando-os na ficha limpa, com um simples gesto da caneta do poder, como o próprio Deputado disse à Folha: “transformar o produtor rural de inimigo do meio ambiente em amigo do meio ambiente”, simples assim, como toque de mágica.

Tenho firme esperança, porém, de que a Presidente Dilma vetará esse absurdo que o Sr. PP representa, ou quiça, o Senado possa realmente representar os interesses da nação, poupando o veto presidencial.

Quando por “interesses internacionais”, o mercado externo retaliar as produções brasileiras, oriundas dessas áreas exploradas que contrariam o Código Florestal original, quero ver como o nobre deputado que disse: "o Brasil é maior que o governo", irá se pronunciar.

Posso estar enganado, e quero estar, mas percebo uma articulação vinda da base do Governo Dilma querendo desestabilizá-la. Só posso imaginar que “forças ocultas” já bem conhecidas, estão querendo assumir a presidência, ainda neste mandato, como certa vez uma pessoa de um partido "aliado" me disse.

Prefeito nega venda de bosque e critica PP

ALTERNATIVA
Daniela Brito – redatora interina
27/05/2011

Bosque
Prefeito aproveitou o discurso feito no lançamento da pedra fundamental da sede da OAB para negar a venda da área do Bosque Jacarandá. Anderson foi mais a fundo no assunto citando nominalmente Ricardo Saud, presidente do PP, que vem encabeçando o movimento “Salve os bosques de Uberaba”. Ele disse com todas as letras que Saud está preocupado é quanto à instalação do novo shopping e não propriamente com a venda da área pelo Poder Público.

Coluna "Umas & Outras" de Gê Alves destaca foto de Israel Garcêz

UMAS & OUTRAS
Gê Alves
24/05/2011

Foto: Israel Garcêz

Faz sentido.
Recebi esta foto há alguns meses de Israel Garcez, com reclamação sobre a conservação do Bosque Jacarandá. Agora publico a foto e novo comentário dele: “Por isso estava abandonado. Mostrei isso duas vezes. Enquanto mostrava o abandono, divulgavam que estava em reforma. Agora vemos a reforma que está sendo feita”

Furo
Área onde há décadas está instalado o Bosque/minizoológico tem dono. E iniciativa da Prefeitura de Uberaba mostra que não é tão recente assim o desejo de negociação à iniciativa privada; não se trata de uma vaga ideia a engenharia que vem dando o que falar. Há mais de dois meses a Prefeitura entrou na Justiça com ação de usucapião. É que teria sido levantado que o imóvel com utilização pública não está registrado em nome do Município, mas de espólio de família conhecida e tradicional da cidade.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Coluna "Alternativa" de Lídia Prata-JM em defesa do Bosque Jacarandá

ALTERNATIVA
Lídia Prata
24/05/2011

Mexendo em vespeiro
A intenção do prefeito de “vender” o imóvel que abriga o Bosque Jacarandá revoltou a população. Não se fala em outra coisa desde que o assunto veio à tona através da imprensa. O impacto negativo foi tão forte, que motivou diversas reações, como a nota de protesto do PV e dezenas de e-mails criticando a medida. No fim de semana, o diretório municipal do PP esteve reunido e decidiu acionar o Judiciário para impedir a venda, o que foi efetivado ontem através de denúncia ao Ministério Público. Na verdade, uma ação judicial é a única medida concreta capaz de barrar a “venda”, mesmo porque, até onde se sabe, essa transação já estaria acertada entre o prefeito e empreendedores do novo shopping a ser erguido por ali.
Mil árvores...
Alguns fatos chamam a atenção nessa história da “venda” do Bosque para a iniciativa privada. Um deles é a lembrança das declarações pretéritas feitas pelo prefeito Anderson, de que plantaria mil árvores até o fim de seu governo. Se de fato se consumar a “venda” do Bosque, em vez do plantio de espécies, o prefeito estará possibilitando a derrubada de árvores antigas. Será que o Ministério Público de Defesa do Meio Ambiente aprovaria uma medida dessas? Sem contar que os animais correm risco de morte, se transferidos para outra área diferente daquela onde vivem há anos. Quem não se lembra da companheira do macaco Chico, que foi levada para Araxá e morreu lá pouco depois? Pois é.

Terrenos vagos
No entorno do futuro shopping (a ser construído no antigo esqueleto do Hospital São José, início da Univerdecidade) há uma infinidade de terrenos vagos, que poderiam ser comprados pelos empreendedores para a conclusão do projeto imobiliário. Por que justo o terreno do Bosque? Ainda não consegui entender.

Batalha inglória
Nenhum empresário de bom senso entra numa cidade “comprando briga” com a comunidade. O impacto negativo para os negócios é duradouro e impossível de ser equacionado. Por óbvio que esse grupo empresarial de BH não vai querer começar um empreendimento como o shopping, aqui, com o desgaste inevitável dessa “compra do Bosque”. Esse fato será lembrado para o resto da vida por todos os uberabenses.

No passado
Não é a primeira vez – mas gostaria que fosse a última! – que a administração municipal tenta “vender” um espaço público para a iniciativa privada. Na década de 1970, quase que a praça Jorge Frange (antiga rodoviária) foi “doada” para um supermercado. Naquela época, o Jornal da Manhã se insurgiu contra a ideia e uma decisão judicial sepultou de vez a malsinada doação.

Cartão vermelho
Dos 1.109 internautas que votaram na enquete do JM Online até as 18h de ontem, 77,4% reprovaram a “venda” do Bosque Jacarandá para a iniciativa privada. Vox populi...

Parceria
Em vez de “vender” o imóvel, a administração municipal deveria negociar com os empreendedores do novo shopping uma parceria para revitalizar o Bosque, melhorando as condições de aproveitando do local pela comunidade. Por que não?

- Comentário: Segundo o advogado e secretário do PV, Marco Antônio de Figueiredo, não há motivo, ainda, para ação judicial, visto que nada de concreto foi firmado.

Parabéns a toda equipe de jornalismo e colunistas do Jornal da Manhã e Rádio JM pelo apoio, adesão e defesa em prol do nosso bosque "Parque Jacarandá".



terça-feira, 24 de maio de 2011

PV também reage à proposta de venda da área do Bosque - Jornal da Manhã

Daniela Brito - 24/05/2011

A possibilidade de venda do Bosque Jacarandá à iniciativa privada, cogitada pelo prefeito Anderson Adauto (PMDB), motivou reação imediata do Partido Verde Uberaba, presidido pelo ambientalista Cacá Peres. A legenda solicitou audiência pública junto à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal, integrada pelos vereadores João Gilberto Ripposati (PSDB), Marcelo Borges - Borjão (PMDB) -, José Severino (PT) e Samuel Pereira (PT), com objetivo de debater, aprofundar e encaminhar propostas sobre o tema, ouvindo inclusive segmentos da comunidade uberabense.

Cacá lembra que o Bosque é patrimônio ambiental público, vital para a flora e fauna existentes na mata nativa e no zoológico municipal, que precisa ser revisto tanto em conceito quanto em infraestrutura e localização. Quanto ao valor imobiliário, o dirigente ressalta que o local não pode sobrepor à importância do valor ambiental e natural. “Inserir esta área ao empreendimento privado é tirar do cidadão uberabense o direito de usufruir um bem-comum e restringir seu acesso ao comprador do imóvel, caso se concretize tal negociação”, diz.

Ele lembra ainda que a então gerente executiva da UGP do “Água Viva”, Ana Luiza Bilharinho, em 2009, alertou sobre a nascente localizada no Bosque, que estaria sumindo abaixo da pista, ressaltando a necessidade de uma atenção maior da Secretaria de Meio Ambiente. “A matéria tratava sobre espelho d’água previsto no início do Parque da Cidade, oriundo da nascente citada. Portanto, o assunto é sério, complexo e merece maior atenção das autoridades”, lembra.

Cacá destaca que os animais estão se refugiando, cada vez mais, nas áreas verdes urbanas em decorrência da destruição de seu habitat, “com anuência e omissão de certas autoridades políticas”. E defende a aquisição de novos parques Unidades de Conservação (UC), sem que o município abra mão daquelas já consolidadas.

domingo, 22 de maio de 2011

Nota do Partido Verde sobre a intenção de venda do Bosque "Parque Jacarandá" pelo Prefeito

Foto: Israel Garcêz / Blog Imagens do Dia
Diante das recentes informações veiculadas pela imprensa, mostrando a intenção de venda do Bosque “Parque Jacarandá” para a iniciativa privada, já assumida pelo Prefeito, o Partido Verde solicitará à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal de Uberaba, através de seu Presidente, Vereador Ripposati-PSDB e Vereadores Borjão-PMDB, José Severino-PT e Samuel Pereira-PR, uma Audiência Pública para debater, aprofundar e encaminhar propostas sobre o tema, ouvindo os diversos segmentos da comunidade uberabense.

O Bosque Jacarandá é um patrimônio ambiental público, fundamental para a sociedade uberabense, e vital para a flora e fauna existentes na mata nativa e no zoológico municipal, que precisa ser revisto, este último, tanto em conceito quanto em infra-estrutura e localização.

Quanto ao valor imobiliário do bosque ele não pode sobrepor-se ao valor ambiental e natural. Inserir esta área ao empreendimento privado é tirar do cidadão uberabense o direito de usufruir um bem comum e restringir seu acesso ao comprador do imóvel, caso se concretize tal negociação.

Em reportagem de Gisele Barcelos de 28 de maio de 2009, veiculada pelo Jornal da Manhã, a então gerente executiva da UGP do “Água Viva”, Ana Luiza Bilharinho, cita nascente localizada no Bosque Jacarandá, alertando que “estamos analisando por que a água está sumindo abaixo da pista. Precisamos de ação conjunta com a Secretaria de Meio Ambiente”. A matéria tratava sobre espelho d’água previsto no início do Parque da Cidade, oriundo da nascente citada. Portanto, o assunto é sério, complexo e merece maior atenção das autoridades.
O “descaso” com o bosque vem sendo divulgado há vários anos pela imprensa local e em redes sociais, como os blogs “Imagens do Dia” e "Olho Vivo" de Israel Garcêz, membro da Executiva do PV-Uberaba.

O advogado Marco Antonio de Figueiredo, Secretário de Comunicação da Executiva do PV-Uberaba e morador nas proximidades do parque, destaca: “falar do local sem presenciar diariamente o que acontece lá é muito fácil. Querer manter o local da forma que está é destruir com crueldade as árvores, gramíneas, orquídeas, e os animais que ali vivem”. E também alerta que “o local é frequentado por alguns marginais que se infiltram entre a população, fazendo uso de drogas”.

Uma política para as áreas verdes do município sejam rurais ou urbanas, como o cinturão verde, já proposto em lei, como bem lembrou Lélio Cipriani, membro da Executiva do PV e assessor do Vereador Itamar-DEM, assim como o uso e ocupação do solo de modo sustentável e em harmonia com a natureza, parques naturais, áreas de preservação permanente e ambiental, corredores ecológicos interligando propriedades rurais, reservas legais, e programas de incentivo à preservação do cerrado, carecem de apoio.
Vale lembrar que os animais estão se refugiando, cada vez mais, nas áreas verdes urbanas em decorrência da destruição de seu habitat natural, com anuência e omissão de certas autoridades políticas.

É importante sim, a aquisição de novas áreas verdes, bem como a criação de novos parques e UCs – Unidades de Conservação, sem, no entanto abrir mão daquelas já consolidadas.

Finalizando, qualidade de vida passa necessariamente pela inter-relação Homem e Natureza, crescendo, em âmbito mundial, a consciência pelo desenvolvimento sustentável e agregação de valores aos recursos naturais e da biodiversidade, como premissa de uma sociedade evoluída. Resta saber se em âmbito municipal esses mesmos valores estão sendo respeitados ou menosprezados.

Uberaba, 22 de maio de 2011

Carlos Perez (Cacá)
P/ Comissão Executiva Municipal Provisória do Partido Verde – Uberaba
Contato: pv.uberaba@uol.com.br e pv.uberaba@hotmail.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Yvi-Porá - Dia da Mãe Terra - 22 abril - TEU - Entrada 1 Kg de alimento não perecível ou 1 livro de literatura

Faça sua inscrição prévia, enviando nome, telefone e atividade para o e-mail: teu.uberaba@hotmail.com ou vozdocerrado.carlosperez@hotmail.com
A inscrição também pode ser feita no dia do evento a partir das 8:30 horas no TEU (R. Padre Zeferino 988).
Divulgue e convide os amigos e familiares.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Governo convoca ministros para mudar projeto do Código Florestal - OESP

Proposta do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) tinha apoio de ruralistas, mas desagradava a ambientalistas; ministro da Casa Civil vai mediar negociações, que contarão com os ministros do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário

Eugênia Lopes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Para evitar uma derrota na Câmara, o governo decidiu alterar a proposta de mudança do novo Código Florestal - cujo texto, elaborado pelo relator Aldo Rebelo (PC do B-SP), tinha apoio de ruralistas e críticas de ambientalistas da base governista. Para apaziguar os ânimos, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ficou encarregado pela presidente Dilma Rousseff de arbitrar as negociações, que deverão ser concluídas em 15 dias.
Renato Araújo/ABR
Disputa. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira: texto do novo Código Florestal abriu crise dentro da base governista

O Palácio do Planalto resolveu entrar na polêmica do Código Florestal um dia após 24 mil agricultores - financiados pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) - lotarem a Esplanada dos Ministérios para defender o texto de Aldo Rebelo.

A maioria dos partidos da base aliada e de oposição apoia o parecer do relator. Apenas parte do PT, do PV e os três deputados do PSOL são contrários. A primeira reunião para dar início às negociações foi realizada ontem sob o comando de Palocci.

As divergências sobre o novo Código dividem os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Wagner Rossi. Enquanto Izabella é contrária ao texto de Rebelo, Rossi e os ruralistas são favoráveis. Os produtores rurais alegam que o atual Código põe na ilegalidade a maioria dos agricultores ao estabelecer regras draconianas em prol do meio ambiente.

As críticas dos ruralistas foram contestadas ontem por Izabella. A ministra aproveitou a redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado para defender a atual legislação. Usou como exemplo a retirada do município de Querência, em Mato Grosso, da lista dos 43 municípios que mais desmatam na região amazônica. "Na discussão da regularização ambiental, estamos mostrando que o cadastramento ambiental rural é importante, útil e estratégico para a redução de desmatamento e para o produto agrícola", disse.

Izabella defendeu a necessidade de estudar melhor as mudanças no Código Florestal para evitar, no futuro, contestações na Justiça. "Primeiro, precisamos de regras claras e transparência no processo. Temos situações que têm de ser aprimoradas, e o diálogo político e técnico segue com todos os seguimentos incluídos no processo."

Pressa. A ministra negou querer adiar as discussões sobre o novo Código e aproveitou para mandar um recado aos produtores rurais, que exigem aprovação imediata do relatório de Aldo Rebelo: "Os ambientalistas também têm pressa". Sob o comando de Palocci, os ministros do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, voltarão a se reunir daqui a uma semana. Cada um deles vai listar os pontos que consideram essenciais para integrar o novo Código Florestal. Caberá a Palocci conciliar as diferentes posições. No encontro, ele pediu aos ministros que evitem declarações polêmicas.

Processo
IZABELLA TEIXEIRA
MINISTRA DO MEIO AMBIENTE
"Queremos ter segurança jurídica para produção sustentável da agricultura e proteção do meio ambiente."

AS PROPOSTAS
Reserva legal
Rebelo: Dispensa da recuperação áreas de ate 4 módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, dependendo do município).
Governo: Só dispensa da recomposição ou compensação áreas desmatadas de acordo com a lei em vigor na época. Apenas em 1996 a lei passou a exigir reserva legal de 80% nas áreas de floresta da Amazônia.

Proteção permanente
Rebelo: Reduz área mínima de proteção às margens dos rios de 30 para 15 metros, contados desde a margem do rio seco.
Governo: Mantém a APP de 30 metros, no mínimo, e contada a partir das áreas de várzea.

Agronegócio
Rebelo: Autoriza o agronegócio nas áreas desmatadas ilegalmente até julho de 2008, até a promulgação dos programas de regularização ambiental.
Governo: Abre caminho para o reconhecimento de atividades em áreas desmatadas ate 21 de julho de 2008, mas prevê a recuperação das consideradas prioritárias para o meio ambiente.
Moratória
Rebelo: Moratória no desmatamento por cinco anos.
Governo: Novos cortes são permitidos apenas com autorização do órgão ambiental em áreas com cadastramento rural.

Fonte:

Matéria sugerida por "Manchetes Socio-Ambientais" do ISA.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cacá Perez é convidado para encontro no IFTM


 
A convite da Prof. Dra. Marina Farcic Mineo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - IFTM, Campus Uberaba, relatei um pouco de minhas vivências na questão ambiental e projetos culturais com abordagem ambiental.
O coordenador do curso Renato e a Professora Vera também participaram do encontro, juntamente com os alunos do curso de Pós-Graduação em Gestão Ambiental, Tecnólogos em Gestão Ambiental e Biologia.
A Professora Marina fez a introdução do evento, me apresentando às turmas, destacando minhas atuações no Voz do Cerrado, Teatro Experimental de Uberaba - TEU e Partido Verde-PV.
Discorri um pouco sobre a conjuntura de mercado, à qual estamos todos subjugados, onde a força do capital impera sobre os interesses comuns e do meio ambiente, patrocinando seus representantes em todas as esferas de poder.
Em consequência, corremos atrás dos efeitos danosos e graves em todos as áreas, onde a ambiental é uma das mais atingidas.
Das políticas nacionais, estaduais a questões mais locais, destaquei a forma autoritária do Projeto de Transposição do Rio São Francisco, à qual sou contrário; projeto Bolsa Verde, do governo estadual, que incentiva o produtor rural a preservar APPs e reservas legais, com recursos financeiros; invasão da cana-de-açúcar, pedreira de léa, lixão do Jardim Espírito Santo em Uberaba.
Esses temas locais foram detalhados, apresentando documentos enviados ao Ministério Público Estadual e as conquistas parciais, em todas essas demandas apresentadas, frutos da mobilização da sociedade civil.
Em relação à educação ambiental disse que ainda há um grande descompasso, principalmente do executivo municipal, onde o que se diz não é o que se faz, e que é necessário avançar rumo à justiça ambiental, que é ampliar a atuação da educação ambiental para a esfera jurídica, denunciando crimes ambientais e defendendo os interesses da comunidade e do meio ambiente.
A interação com os alunos foi positiva, com várias perguntas, depoimentos, considerações.
A Professora Marina perguntou sobre como participar das ongs (Voz do Cerrado e TEU), onde minha filha e aluna do curso de Pós, Amaranta, participa, e muitos também se mostraram interessados.
Os movimentos organizados da sociedade civil é uma das ferramentas essenciais para que políticas públicas, agrícolas, agrárias, indígenas, ambientais, culturais, enfim, de cidadania efetivamente democrática, possam acontecer.
Fica aqui o espaço do nosso blog para comentários, críticas, sugestões, daqueles que participaram do encontro e de vc internauta.
Aguardo sua visita.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Juristas afirmam: novo projeto de Código Florestal é inconstitucional e não resiste a uma análise do STF

23/03/2011 - 18:12
Na última sexta-feira (18), a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo, organizou um extenso seminário para discutir a proposta de reforma no texto do Código Florestal, em tramitação na Câmara dos Deputados. Segundo Carlos Alberto Maluf Sanseverino, presidente da Comissão de Sustentabilidade e Meio Ambiente da OAB-SP, o debate teve o objetivo de levantar subsídios para a posição que a Ordem tomará em breve sobre o tema e também ampliar a discussão no conjunto da sociedade. “Diante das divergências, um amplo debate deve ser travado com todos. Isso é democracia”, afirmou Luiz Flávio Borges D´Urso.
Uma das mesas do seminário discutiu os aspectos jurídicos do relatório do deputado Aldo Rebelo, aprovado em Comissão Especial na Câmara. Na avaliação do professor Celso Fiorillo, mestre em Direito Ambiental e livre-docente pela PUC/SP, o projeto tem inúmeras inconstitucionalidades e sua tendência é ser eliminado pelo Supremo Tribunal Federal.
“O texto é uma verdadeira aberração do ponto de vista jurídico. Propõe perder o equilíbrio do meio ambiente por uma contingência econômica, e sacrificar a qualidade de vida da população em nome da pseudo necessidade de aumento da produção. O povo brasileiro está sendo atropelado”, acrescentou o promotor de Justiça do Meio Ambiente Fernando Akaoui, que foi coordenador de meio ambiente do Ministério Público em São Paulo. Durante o seminário, Akaoui entregou à OAB estudos técnicos do MP sobre os impactos do novo Código Florestal.
Para o procurador do Estado e ex-secretário estadual do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, o texto não resiste a um exame de constitucionalidade. “É um projeto que causa um desserviço à recomposição florestal. O Código Florestal atual já prevê mecanismos para a regularização das propriedades desmatadas, mas ninguém está fazendo nada porque esperam a votação do novo projeto”, criticou, em referência ao artigo que libera os proprietários rurais da obrigação de reflorestamento das áreas de Reserva Legal e anistia aqueles que descumpriram a legislação em vigor.
“É uma lei que não tem nenhuma virtude, que nivela por baixo a questão. Quem cumpriu a legislação terá diploma de trouxa”, disse Ubiratan. “É ruim mudar uma lei por conta de dificuldade de aplicabilidade da norma. É o mesmo que quebrar o termômetro para acabar com a febre do paciente”, comparou.
Em sua palestra, a Procuradora da República em São Paulo Ana Cristina Bandeira Lins elencou um conjunto de princípios constitucionais que estão sendo, segundo ela, “rasgados” com o projeto de mudança do Código Florestal, como o princípio do não-retrocesso, da precaução e do poluidor pagador. Ela destacou o perigo de um dos artigos do texto que autoriza o “uso alternativo do solo”, inclusive nas reservas ambientais da Amazônia, que libera a exploração para qualquer uso.
“O Brasil está sendo irresponsável com este Código do “Desflorestamento”. O interesse público é superior ao privado. Mas para os produtores rurais é mais fácil defender o uso de 100% das terras para aumentar a produção do que melhorar as técnicas produtivas, porque isso é mais caro”, analisou Ana Cristina. Sobre o impacto da redução das Áreas de Preservação Permanente, como topos de morros, encostas e margens de rios e córregos, a Procuradora da República foi rígida: “como a natureza não nos premiou com terremotos e tsunamis, estamos cavando nossas próprias desgraças, como em Santa Catarina, São Luis do Paraitinga e Rio de Janeiro”.
“O que estamos vendo é uma tentativa apressada de reforçar o Código Florestal com a primazia de grupos e interesses privados, e isso não é democrático. Não podemos ir na contramão da história”, alertou a Desembargadora federal Consuelo Yoshida.
“Suicídio em massa”
Além da ampliação do debate para o conjunto da sociedade brasileira, a Ordem dos Advogados do Brasil pediu equilíbrio na discussão do novo Código Florestal. O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, lembrou que, ao longo das últimas décadas, o Código não impediu o desmatamento, mas sem ele teria sido muito pior.
“Nem ao céu nem ao inferno. As discussões em torno da atualização do Código Florestal devem obrigatoriamente incorporar a ideia de sustentabilidade ambiental para o desenvolvimento sócio-econômico. E a consciência ambiental deve levar também em conta as necessidades internas (e externas) de alimentos”, apontou. “Os produtores rurais e as empresas precisam ter em mente que o avanço predatório equivale a um suicídio em massa. Os recursos naturais não são renováveis, se esgotam, mas sendo administrados com a devida parcimônia, cuidado e zelo podem ajudar a humanidade por muito tempo ainda”, acredita.
Na avaliação da OAB, os efeitos da ação predatória do homem sobre a natureza deixaram de ser uma especulação. Em apenas cinco anos, o mundo perdeu 36 milhões de hectares de florestas. Mais de 16 mil espécies de animais entraram na lista de risco de extinção.
“Em nosso quintal, temos um triste legado para as futuras gerações: as florestas brasileiras e todas as suas riquezas naturais estão a perigo”, disse Cavalcante. “É preciso ter consciência crítica acerca das principais conseqüências do desmatamento: destruição da biodiversidade; genocídio e etnocídio das nações indígenas; erosão e empobrecimento dos solos; enchente e assoreamento dos rios; diminuição dos índices pluviométricos; elevação das temperaturas; desertificação; e proliferação de pragas e doenças. São dados para reflexão, não para disseminar ódios e rancores. O Código Florestal precisa incorporar uma tomada de consciência que coloque o futuro do país dependente da proteção ecológica. Necessitamos de um ordenamento jurídico nesse campo que reflita essas preocupações básicas, sem inviabilizar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, sem transformar a terra em deserto”, concluiu.
O mandato do Deputado Federal Ivan Valente participou no seminário, que contou ainda com a presença do deputado federal Ricardo Trípoli, que também integra a Frente Ambientalista, do ex-deputado federal Fábio Feldmann e do deputado federal Aldo Rebelo, que depois de apresentar seu relatório não pôde participar do debate em função do atraso na programação.
“O envolvimento de organizações como a OAB no debate do Código Florestal é fundamental para que o interesse público, e não privado, corporativo, prevaleça na discussão da lei. A bancada ruralista está pressionando fortemente a Câmara pela rápida votação do texto porque sabe que, se a sociedade brasileira como um todo for ouvida, a preservação do meio ambiente será colocada em primeiro lugar. Esperamos que a Ordem divulgue brevemente seu posicionamento, e que o debate seja feito dentro do tempo que a complexidade do tema requer”, afirmou Ivan Valente.

Fonte:
http://www.ivanvalente.com.br/2011/03/juristas-afirmam-novo-projeto-de-codigo-florestal-e-inconstitucional/

domingo, 27 de março de 2011

Ana de Hollanda ''O jogo é violento'' - Entrevista ao Estadão

Foto: Andre Dusek / AE

Ana de Hollanda sabia que o jogo seria violento. Seu irmão Chico Buarque avisou. Seus melhores amigos alertaram. "E, olha, confesso que está sendo mais violento do que imaginei", diz. A vaidade denunciada no cuidado com as unhas e o batom, a voz macia de cantora desde a juventude e a aparência de fragilidade escondem a determinação de enfrentar os conflitos gerados desde sua posse.

Poucas vezes se viu um início de gestão de tamanha turbulência na pasta da Cultura. Antes mesmo de tomar pé dos problemas herdados e ainda sem saber de qual orçamento disporia, foi alvo de furiosa campanha de segmentos insatisfeitos com seu primeiro ato: a retirada do selo Creative Commons do site do ministério.

O CC oferece uma relação mais livre dos usuários com as obras artísticas, mas repassando o custo ao autor, instado a reduzir seus direitos autorais. O gesto lhe valeu a pecha de "ministra do Ecad", para classificá-la de retrógrada.

Esse e outros episódios resultaram na desistência da contratação do sociólogo e cientista político Emir Sader - convidado por ela própria para dirigir a Fundação Casa de Rui Barbosa- que a chamou pelos jornais de "meio autista". Uma ala do PT disse que a dispensa de Sader foi do Palácio do Planalto. Ana, aqui, diz que foi dela.

A aprovação de captação de R$ 1,3 milhão em incentivos para Maria Bethânia elaborar um blog de poesia reabriu velhas e espinhosas discussões referentes à Lei Rouanet. Ana considera o episódio "uma tempestade em copo d"água."

Na semana passada, ela ouviu do governo norte-americano, durante a visita de Barack Obama ao Brasil, preocupações em torno de propostas de flexibilização dos direitos autorais apresentadas por seu antecessor, Juca Ferreira. Na visão dos americanos, elas poderiam representar um estímulo à pirataria.

Nessa entrevista ao Estado, a ministra aborda diretamente esses e outros temas, garantindo que a ação do governo em relação aos direitos autorais terá como limite a não intervenção nas relações contratuais privadas.

A senhora até agora falou pouco e ouviu muito. Está sendo um começo difícil?
Qualquer anúncio de mudança gera insegurança. Por mais que tentemos esclarecer que estamos estudando as questões, as pessoas querem respostas imediatas. Aí começam a sair versões do que poderia estar certo ou errado. Eu nunca tive uma situação como temos agora, de sentar para responder.

Qual foi sua primeira impressão ao ler o projeto de lei do ex-ministro Juca Ferreira, que pede mudanças na atual lei dos direitos autorais?
Aquela proposta me assustou um pouco. O direito do autor está previsto na Constituição, é uma cláusula pétrea. Ele tem que ser respeitado. Comentava-se muito no meio cultural que as mudanças estavam deixando o autor em uma situação frágil em vários aspectos.

Por exemplo?
Quando se falava das cópias de um livro, por exemplo. Se essa obra for editada sem autorização, pela lei vigente, a obra seria recolhida e o infrator pagaria uma multa de, se não me engano, o equivalente a 30 mil cópias. A proposta de reforma já falava em multa de até 30 mil livros. Ou seja, a multa poderia ser de um, dez ou 30 mil. São detalhes que deixam o detentor dos direitos em situação frágil.

As mudanças da lei propostas por Juca davam ao presidente da República poder para conceder os direitos de obras em casos especiais. A senhora já retirou esse poder do presidente e o repassou ao Judiciário. Qual é o limite da participação do Estado em questões ligadas aos direitos autorais?
Sinto ainda que existe uma interferência muito forte do Estado no projeto de lei e isso, de uma certa forma, vai infringir a Constituição. O direito de associação de artistas é permitido pela lei, é livre. Então o intervencionismo do Estado (na fiscalização do Ecad) é muito complicado. Mas entendo que é necessário haver, sim, uma transparência para os autores sobre seus rendimentos.

A senhora está dizendo que o Estado vai fiscalizar o Ecad?
Eles devem apresentar um balanço público (sobre o que arrecadam em direitos autorais).
O que a senhora discutiu com o secretário do comércio ds EUA, Gary Locke, durante a visita de Obama ao Brasil?
Ele estava muito preocupado com a questão da liberação dos direitos. De como a flexibilização no direito autoral pode acarretar mais tolerância com a pirataria. Isso não preocupa só os americanos, preocupa nossa indústria cinematográfica, editorial, fonográfica. Estão com medo de que essa produção seja fragilizada. É muito preocupante essa possibilidade de a gente liberar para o mundo nossa produção. Isso pode desestimular os artistas. Por que vão editar obras no Brasil se o Brasil não as protege?

Foi pensando assim que a senhora mandou retirar o selo do Creative Commons, que propõe maior liberdade nos licenciamentos de obras artísticas, do site do Ministério da Cultura?
Eu achei muito estranha a gritaria que esse caso criou. Aquele selo era uma propaganda dentro do site do MinC. Não existe a possibilidade de você fazer propaganda ali. A responsável agora sou eu e eu não podia permitir que isso continuasse.

A decisão da senhora então não foi ideológica?
Não, foi administrativa.

Então, ideologicamente, o que a senhora pensa dessa nova relação de direitos autorais proposta pelo Creative Commons?
A questão que me preocupa é que a concessão de direitos no Creative é irreversível. Há sempre um prazo para uso de direitos autorais. Eu posso ceder minha obra para tal uso por cinco, dez anos e depois eu posso reaver essa obra. Mas é bom dizer que essa decisão, de usar o Creative Commons, cabe unicamente ao autor.

Palavras da senhora no discurso de posse: "É importante democratizar tanto a produção quanto o consumo da cultura". A reforma na lei dos direitos autorais e o Creative Commons são em tese democratizantes, no sentido de que garantiriam que a cultura chegaria a mais pessoas. Democratizar está sendo mais difícil do que a senhora imaginou?
A democratização é possível sempre, mas ela tem de prever também o pagamento àqueles que criam. Um autor de um livro que trabalha dez anos com pesquisa vive disso. O direito autoral é o salário dele.

A internet foi o paraíso para muita gente, já que o preço de um CD se tornou inacessível para muitos. Como fazer com que esse consumo continue sem prejuízo para os autores?
Essa é uma questão, sim, que tem de ser estudada nos próximos passos que vamos dar. Agora há pouco, vi um estudo no Canadá que sugere cobrança dos direitos de provedores. Estamos nesse impasse entre a proibição absoluta - que é quase impossível, já que as pessoas estão baixando - e uma liberação que não prevê o pagamento de direitos.

Maria Bethânia teve a aprovação do Ministério da Cultura para captar via Lei Rouanet R$ 1,3 milhão para criar um blog de poesia. Qual a opinião da senhora sobre isso?
Isso foi uma tempestade em copo d"água. Projetos assim são aprovados mensalmente. A lei, que tem também modificação pedida no Congresso, prevê essa possibilidade. Não cabe a mim analisar ou interferir em uma questão que é julgada por uma comissão, que antes passa por pareceristas que analisam os preços e se o projeto é cultural ou não. E o mérito não é de qualidade, mas se é cultural ou não é cultural. Se os preços foram aprovados, está ok.

Ninguém contesta que o projeto de Bethânia seja legal, mas esse dinheiro não deveria ser garantido a artistas com menos recursos?
Olha, isso tudo está sendo revisto nessa reforma da lei que está no Congresso. Queremos favorecer mais o Fundo Nacional de Cultura, que poderá facilitar essa divisão melhor e que atenderia aos produtores que normalmente não atraem o patrocínio das empresas privadas. As empresas querem associar seus nomes a artistas consagrados, faz parte das leis de mercado.

E assim os departamentos de marketing acabam definindo a política cultural do País.Sim, isso. A atual Lei Rouanet tem esse viés, que era necessário ser equilibrado. Chega a ser perigosa porque quase que exclusivamente se faz atividade cultural no País através da Lei Rouanet. Passou a ser imperiosa. Quando falamos da necessidade da cultura ser autossustentável, vejo como a Lei Rouanet foi prejudicial. Qualquer evento que se faz começa a ficar um megaevento e a ter custos mais altos. E para os artistas se inserirem nisso, precisam ter o nome forte. Agora, uma atividade mais experimental, nova, que não estiver no gosto do mercado, vai ter uma difícil aceitação. A Lei Rouanet viciou o mercado a trabalhar só através dela.

A senhora, como cantora, tentou emplacar projetos pela Lei Rouanet?
Eu não. Bem, até vi em um jornal que houve um proponente de um projeto meu que não foi aprovado, também porque a Lei Rouanet tem uma série de trâmites complicados. Acho que isso foi no período em que eu estava com o projeto de um disco e aí depois consegui trabalhá-lo de outras formas. Foi um projeto para ser aprovado, era um disco meu, sim, que depois acabei fazendo.

O grande público, alheio a Creative Commons, Lei Rouanet, direitos autorais, percebe que entra e sai ministério e uma coisa não muda: cinema, shows e teatro são cada vez mais caros. Como se muda isso?
Mas aí você está falando dos grandes, né? A Cinemateca, por exemplo, tem um acervo fantástico que distribui filmes para os pontos de cultura (centros de cultura nas periferias), os cineclubes estão crescendo. Você está falando das grandes estrelas.

Foi da senhora ou do Planalto a decisão de desistir da contratação do sociólogo Emir Sader para a Casa Rui Barbosa? (Em entrevista, Emir se referiu à ministra como "meio autista")?
Não, eu agi. Levei, conversei com o Palácio, sim, mas deixei claro que a decisão era minha, cabia a mim.

A senhora fala muito dos pontos de cultura, mas a situação deles é caótica, o dinheiro de alguns nunca chegou...
Já tive encontro com os representantes dos pontos. É assustador, porque são trabalhos em comunidades carentes. O princípio dos pontos é maravilhoso. O governo vai à comunidade e reconhece um trabalho cultural que já está sendo desenvolvido. Fazemos um trabalho para auxiliá-los, ajudamos a se equiparem melhor. Agora, alguns estão sem receber há algum tempo.

Não chegou o dinheiro de 2010.
Há outros que estão sem receber desde 2008. Alguns com problemas com documentação, mas há uma parte legal. E tem nosso orçamento que está bastante restrito, não só da Cultura, mas houve um corte grande.

Esse dinheiro chega este ano?
Já está sendo liberado. Vamos quitar com eles essa dívida.

Como a senhora, uma artista de formação e berço, chega para fazer política em Brasília?
Eu tive várias etapas da minha vida em que já passei por algumas experiências como esta. Estive envolvida na política pública em São Paulo.

Sim, mas Brasília é diferente. A senhora não sente dificuldades no jogo político?Olha, em Osasco era um microcosmo disso, eu sentia lá também a pressão da sociedade, dos artistas, do executivo querendo fazer uma coisa mega. Eu sei que vou incomodar, você não pode atender a gregos e troianos. Agora, o fato de ser mulher ou ter um jeito delicado no falar não quer dizer que eu seja fraca ou insegura. Não sou nem um pouco insegura.

A senhora divide assuntos com seu irmão, Chico Buarque?Eu acho que tudo o que ele não quer é que eu fique falando dos problemas do ministério (risos).

O Chico não queria que a senhora aceitasse o convite para ministra, certo?
Ele ficou assustado não por ele. Aliás, não só ele. Somos sete irmãos, todos ficaram assustados porque sabiam que o jogo era violento. E confesso que é mais violento do que eu imaginava. Porque esses movimentos organizados agiram com uma agressividade muito grande. E estão agindo ainda.

A senhora tem amigos na cúpula da música brasileira. Como ministra, está disposta a comprar briga com eles?
Eu acho que eles não vão brigar comigo, não. Como amigos, eu não os perco.

QUEM É
ANA DE HOLLANDA
CANTORA E COMPOSITORA

Nascida em São Paulo, em 1948, estreou musicalmente em 1964, no palco do Teatro do Colégio Rio Branco, no show Primeira Audição, integrando o grupo vocal Chico Buarque e As Quatro Mais. Já lançou quatro discos.

Fonte:

Charge do Toninho

Charge do Toninho

"AQUILO QUE NÃO PODES CONSERVAR NÃO TE PERTENCE"

Excelente frase divulgada na coluna FALANDO SÉRIO de Wellington Ramos do JM. Espero que muitos ruralistas e políticos a tenham lido.