domingo, 30 de janeiro de 2011

Município assume acerto salarial com professores do Cesube

 Acordo coloca um fim no impasse relacionado ao pagamento de salários atrasados e acertos trabalhistas dos professores do Centro de Ensino Superior de Uberaba (Cesube). A definição foi tomada em audiência realizada no Ministério Público do Trabalho, em Uberlândia. Estiveram presentes os representantes da Fundação Municipal de Ensino Superior (Fumesu), Márcio Mengatti, do Regional de Uberaba do Sindicato dos Professores (Sinpro), Marcos Gennari e o advogado da Prefeitura de Uberaba, Anselmo Roberto de Castro.

Conforme o presidente do Sinpro, a reclamação levada ao MPT baseou-se em legislação municipal aprovada na Câmara de Vereadores. A Lei prevê a responsabilidade do município para o pagamento dos salários e o passivo trabalhista dos professores.

Pelo acordo, a administração municipal, através da Fumesu, terá prazo de 20 dias para apresentar a relação de todos os trabalhadores – inclusive aqueles que ingressaram com ação judicial – e os valores devidos. No total, são 47 ex-professores e em torno de outros trinta ainda em atividade. “Também deve ser apresentado pelo município o cronograma de pagamento”, acrescenta o sindicalista. Caberá ao Sinpro informar nos autos se está em concordância ou não com a proposta.

Para Marcos Gennari, o pagamento do passivo e dos acertos trabalhistas irá significar uma vitória de justiça para os trabalhadores que foram maltratados por dois anos, sem o recebimento pelo serviço prestado. “Há dois anos estes profissionais estão sem receber e há sete meses vínhamos acompanhando este impasse em busca de um acordo. Este foi um passo muito importante para estes professores”, conclui.

Fonte:
http://jmonline.com.br/novo/?noticias,6,POL%CDTICA,40722
 
Comentário:
A nossa solidariedade aos profissionais do Cesube, em especial a Márcio Mengatti por seu idealismo, caráter e luta. Parabéns ao Marcos Gennari, representando o Sinpro, pelo apoio a essa categoria tão maltratada. É preciso ter a alma muito protegida por Deus, para lidar com certas pessoas do poder em nossa cidade. Como diz Juvenal Arduini "o chicote da escravidão hoje é o autoritarismo". A tortura da alma e dos sonhos é com certeza a mais cruel das violências, que somatizam-se em doenças do corpo também.
 


TODOS CONTRA ALDO REBELO


Diante da tragédia instalada no Rio de Janeiro, o ministério do Meio Ambiente (MMA) finalmente decidiu agir. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada hoje mostra que a ministra Izabella Teixeira e técnicos da pasta preparam uma proposta com mudanças ao projeto que altera o Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e que está em discussão no Congresso Nacional.

A proposta do MMA deve contemplar mudanças, inclusive em relação às áreas urbanas, para evitar que tragédias como as da semana passada no Rio se repitam.

Na contramão dos acontecimentos, o relatório de Aldo, aprovado no ano passado por uma comissão da Câmara dos Deputados, permite a ocupação de áreas de preservação permanente onde hoje é proibido qualquer tipo de construção.

As maiores tragédias no Rio de Janeiro foram registradas justamente em áreas de preservação permanente, ocupadas irregularmente, como topos de morro, encostas e várzeas, e que serão liberadas para moradia caso o texto de Aldo seja aprovado pelo plenário do Congresso.

Também desfavorável a Aldo, a procuradora Sandra Cureau, do Ministério Público Federal, anunciou que se o texto que altera o Código for aprovado em plenário, entrará com ação de inconstitucionalidade. Cureau disse que tentou explicar ao deputado neo-ruralista “que liberar essas áreas gera riscos enormes à segurança", mas não o convenceu.

O governo também resolveu se manifestar e planeja mudar a lei de uso do solo e apresentar ao Congresso, em fevereiro, um pacote emergencial. Segundo o vice-presidente Michel Temer, a meta é fazer um "impedimento muito radical" de ocupações em morros, decisão que conflita diretamente com o texto de Aldo, que prevê a liberação dessas áreas para construção.

Até o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR), ex-ministro da Agricultura, está contra Aldo. Stephanes, que votou a favor do relatório, agora defende a mudança do texto para que fique claro que a mudança do Código, caso seja aprovado, não interfira nas ocupações urbanas.

Fonte:
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/todos-contra-aldo/blog/32498#addcomment

Marina volta a defender 3ª via na política nacional

Senadora evitou comentar se vai disputar a Presidência em 2014
...Destaque no primeiro turno da última eleição presidencial com quase 20 milhões de votos, a senadora Marina Silva (PV-AC) afirmou nesta terça-feira (18) que pretende atuar nos próximos quatro anos como uma alternativa ao bipartidarismo do PT e PSDB recorrente nas últimas eleições do país.
- Espero que a gente possa constituir essa terceira via no Brasil. Aí eu quero trabalhar por ela, não necessariamente para eu ser a candidata, mas para que a gente tenha a terceira via como o melhor projeto para o Brasil.
Marina participou de uma palestra na Campus Party, em São Paulo, onde conversou com participantes sobre o uso da internet em sua campanha. Ela também se reuniu com o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, um dos palestrantes do evento.
Em 2010, a candidatura do PV superou as expectativas dos analistas e proporcionou a realização do segundo turno no momento em que a então candidata Dilma Rousseff (PT) tinha chances de vencer a eleição no primeiro turno. Segundo Marina, é preciso continuar quebrando a polarização entre PT e PSDB.

- Quando há uma polarização não há escolha, há uma opção entre A ou B. É fundamental trabalhar a terceira via.
Em duas semanas, Marina deixará o Senado para se dedicar à criação do Instituto Marina Silva.
...Sobre a possibilidade de ser a candidata à Presidência em 2014, Marina insinuou que outros nomes podem representar a terceira via.
- Não trabalho com essa ideia de cadeira cativa de candidato.
Questionada se poderia disputar algum cargo em 2012, inclusive a Prefeitura de São Paulo, Marina foi direta.
- Aqui temos excelentes paulistas para serem candidatos. Eu sou do Acre.

Em um balanço sobre as primeiras semanas do governo Dilma Rousseff, Marina elogiou a disposição da presidente em continuar "debelando a pobreza", mas afirmou que é preciso que o foco do governo transite para programas sociais de terceira geração, capazes de promover a inclusão produtiva das pessoas atendidas pelo Bolsa Família. Marina defendeu o corte de gastos na esfera federal, mas reforçou que a redução precisa ser qualificada.
- Não pode ser um corte linear.

Sobre a briga por cargos entre partidos da base aliada, Marina insinuou que dificilmente Dilma conseguirá controlar os conflitos internos.

- O próprio presidente Lula tinha força na opinião pública e era difícil lidar com a base. Imagino que
essas dificuldades permaneçam.

Ibama
Questionada sobre a saída do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Abelardo Bayma Azevedo, exonerado do cargo na semana passada, Marina defendeu que haja transparência no acesso às informações sobre sua saída e que a sociedade tenha acesso a informações sobre licenciamento de obras polêmicas, como no caso da usina de Belo Monte.

Bayma teria pedido para ser exonerado por motivos pessoais, mas sofreu pressão de outras áreas do governo por conta da concessão de licenças ambientais. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, criticou especificamente o atraso em relação à emissão de licença da usina de Belo Monte, que deveria ter saído no fim de 2010, mas, segundo Lobão, deverá sair apenas em fevereiro.

Fonte:



sábado, 29 de janeiro de 2011

Campanha da Fraternidade: Fraternidade e a Vida no Planeta

Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta
Lema: "A criação geme de dores de parto" (Rm 8,22)
Hino da CF 2011
CNBB
Composição: Pe. José Antônio de Oliveira / Casimiro Nogueira

1. Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)

Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!

2. A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.

3. Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos...
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!

4. Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro...
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.

5. Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!

6. A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Prefeitura finaliza projeto de doação à Supra

 Foto: amigodobicho.wordpress.com

Daniela Brito - 21/01/2011

A Prefeitura de Uberaba ajusta os últimos detalhes para confirmar a doação da área para a Sociedade Uberabense de Proteção aos Animais (Supra), instalada atualmente no bairro de Lourdes. A única pendência está na elaboração do projeto de Lei para ser remetido à Câmara Municipal de Uberaba. A informação é do subsecretário de Governo, Carlos Bracarense, que vem acompanhando a questão desde o ano passado. “Estamos terminando de elaborar o projeto, para que tudo seja feito dentro da legalidade”, diz
De acordo com ele, o local onde será instalada a entidade continua sendo a antiga área doada pelo município à Polícia Federal, localizada na Univerdecidade. Conforme o subsecretário, a doação será novamente revertida ao município para ser concedida à Supra. “É nestes dois projetos que estamos trabalhando”, completa. O projeto, segundo ele, deverá ser remetido até na semana que vêm à Câmara Municipal de Uberaba. “A expectativa é dos vereadores votarem assim que retomarem às reuniões legislativas, no início de fevereiro”, afirma. 
Na quinta-feira, o Ministério Público, através da promotora Claudia Alfredo Marques, cobrou um posicionamento da PMU por conta do vencimento do prazo dado para regularizar a situação da Supra. De acordo com Bracarense, a demora na definição se deu na dificuldade em encontrar um local adequado para atender às necessidades da Supra e sem gerar impacto negativo na vizinhança.  Conforme garante, a área definida pelo município está localizada longe da área urbana. “Acreditamos que esta área está adequada para receber a entidade”, conclui.
Em contato com a reportagem, Denise Max, também demonstra ansiedade quanto ao processo de definição da área para a Supra. “Estamos aguardando o processo de doação da área. Já estamos informados da área e que tudo depende de projeto que ainda deverá passar pela Câmara de Vereadores”, diz. Ela também desabafa em relação ao relatório emitido pela Vigilância Sanitária, apesar de reconhecer que o local onde funciona a entidade não possui estrutura adequada para acolher os quase duzentos animais. Conforme a responsável pela Supra, a Vigilância Sanitária não deveria alegar que animais sadios convivem com doentes. De acordo com ela, a Supra possui veterinários acompanhando os animais e uma parceria com o Centro de Zoonoses. “Todos os animais são vermifugados, vacinados e também castrados”, garante.

Fonte: JM online

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Coluna Marco Túlio Reis - JU

PARTIDO VERDE
Com o objetivo de deliberar sobre chapa consensual para dirigir o partido no próximo período, atuais dirigentes do PV promoveram encontro na biblioteca municipal no último dia 15. O encontro durou cerca de duas horas e meia e, segundo o presidente interino, o universitário Lélio Augusto Cipriani “correspondeu aos propósitos de reestruturação do partido”.

CANDIDATURA PRÓPRIA
Assim como o PT – Partido dos Trabalhadores, que trabalha para apresentar candidatura própria em 2012, o PV – Partido Verde, também constrói essa possibilidade. Ancorado em um programa específico, bem como na excepcional e expressiva votação de Marina da Silva, os verdes uberabenses acreditam que estão credenciados a postular a prefeitura da cidade.

GARIMPANDO
Lélio Cipriani confirma que lideranças que têm o perfil almejado pelo PV estão sendo procuradas para fortalecer a base partidária. Além do democrata Itamar Ribeiro, o nome do ex-prefeito Luiz Neto, também filiado ao “Democratas”, foi lembrado.

LUIZ NETO
Em que pese as gestões dos “verdes” em busca da filiação de Luiz Neto, pouco provável que venham a ter êxito. Fonte próxima ao ex-prefeito afirma que Luiz Neto quer distância de política e não se sente confortável com as sondagens. Para ele, política “nunca mais!”, conclui o informante.


Fonte: http://jornaldeuberaba.com.br/?MENU=Colunas&SUBMENU=Bastidores&CODIGO=6101

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas

Vanderlei Almeida - 12.jan.2011/AFP
DE SÃO PAULO
O governo do Estado e as prefeituras de cidades atingidas pelas chuvas na região serrana do Rio estão recebendo doações em dinheiro e de materiais diversos. Mais de 300 pessoas já morreram em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.
A Prefeitura de Teresópolis (RJ) abriu uma conta bancária na quarta-feira (12) para receber as doações. A conta, do Banco do Brasil, aceita depósitos de qualquer valor. O número da agência é 0741-2 e o número da conta é 110000-9.

Doações de alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal (sabonete, pasta dental, fralda descartável, absorvente) podem ser entregues no ginásio Pedro Jahara ("Pedrão"), à rua Tenente Luiz Meirelles, 211, centro.
O local também recebe famílias desabrigadas pelo temporal, e uma estrutura emergencial está sendo montada, com tendas e banheiros públicos.
Em Petrópolis, a Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania montou dois postos para doações de água, colchonetes e materiais de limpeza e higiene na região de Itaipava.
Um deles fica na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá, e outro na Igreja de Santa Luzia, na estrada das Arcas. Um terceiro posto foi montado na sede da secretaria, no centro da cidade, à rua Aureliano Coutinho, 81.

A Secretaria de Estado de Governo também está recebendo doações de qualquer tipo de para as vítimas das chuvas. O governo alerta que água mineral e leite em pó são alguns dos itens mais necessitados na região, devido ao grande número de crianças desabrigadas.

A ONG Viva Rio também realiza campanha de arrecadação de roupas e alimentos para a região serrana. As doações podem ser feitas na sede da ONG na cidade do Rio, na rua do Russel, 76, Glória. Mais informações pelo 0/xx/21/2555-3750.

SANGUE
O Hemorio, órgão da Secretaria de Saúde, precisa de cerca de 300 bolsas de sangue para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro. Esse número pode aumentar dependendo da demanda dos hospitais locais.

Por problemas de infraestrutura, falta de luz e bloqueio das estradas, os postos de coletas nas três cidades da região serrana não estão funcionando.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e levar um documento oficial de identidade com foto.

A população pode comparecer ao hemocentro (r. Frei Caneca, 8, região central), das 7h às 18h, ou em um dos 26 postos de coleta de sangue no Estado. Para informações sobre endereços e horários basta ligar no 0800-282-0708.

SÃO PAULO
A Cruz Vermelha Brasileira está recebendo doações de alimentos e itens de higiene e limpeza para os atingidos pelas chuvas no Estado de São Paulo.

Desde o início da operação Verão, em dezembro, a Defesa Civil estadual contabiliza 854 pessoas desabrigadas (dependem de abrigos públicos) e 6.586 desalojadas (acomodados na casa de amigos e parentes). As chuvas já provocaram a morte de 23 pessoas --14 morreram em decorrência dos temporais desta segunda-feira (10).

As prioridades de doações são alimentos não perecíveis e de fácil preparação, como leite longa vida, e produtos de higiene como sabão em pedra, fraldas descartáveis e papel higiênico.

As doações podem ser entregues na sede da Cruz Vermelha de São Paulo, localizada na avenida Moreira Guimarães, 699, Indianópolis (próximo ao aeroporto de Congonhas). O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Mais informações pelo telefone 0/xx/11/5056-8667 ou e-mail voluntariado@cvbsp.org.br.

Fonte:
Folha online

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Projetos no Congresso ameaçam 20 unidades de conservação federais

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
Dezesseis projetos de lei em análise no Congresso Nacional buscam reduzir, extinguir ou flexibilizar duas dezenas de unidades de conservação no país.
Um deles, se aprovado, pode levar embora, de uma vez, seis parques no Pará que, somados, têm área equivalente à do Estado de Santa Catarina.

Outro quer cortar pela metade um parque em Rondônia onde biólogos acabam de identificar ao menos dez espécies novas para a ciência.
Outro, ainda, visa transformar um parque nacional no Maranhão em reserva extrativista, para o benefício da população tradicional _só que não existe população tradicional no lugar.

As iniciativas vão na contramão da meta acordada pelo Brasil na conferência da biodiversidade de Nagoya de expandir para 17% do território as unidades de conservação terrestres e para 10% as marinhas até 2020.
Elas se somam a 20 processos já concluídos que nos últimos três anos "comeram" o equivalente a um Rio Grande do Norte em áreas de conservação e terras indígenas só na Amazônia, segundo estudo recente do Imazon.

O ICMBio (Instituto Chico Mendes), órgão responsável pela gestão das áreas protegidas do país, diz que a maioria dos projetos não tem mérito e trabalha no Congresso para derrubá-los.
"Não questionamos a legitimidade do Congresso para propor esse tipo de alteração", disse à Folha o presidente do instituto, Rômulo Mello. Pela Constituição, unidades de conservação federais só podem ter seus limites alterados por lei. "Mas as decisões precisam ser técnicas e não baseadas na vontade de algumas pessoas e tomadas de forma açodada."

Algumas propostas, porém, resultam de situações criadas por erros do próprio governo federal, que tenta agora fazer acordos para reduzir o prejuízo.
O caso mais recente e "sensível", na definição de Mello é o de um projeto do deputado Carlos Melles (DEM-MG) para reduzir o parque nacional da Serra da Canastra, que abriga a nascente do rio São Francisco.

O parque foi criado há 40 anos com uma área total de 200 mil hectares. Porém, o decreto que classificava a área como de interesse público ou seja, passível de desapropriação para a criação do parque atingia apenas 71 mil hectares.
"Em 20 ou 30 anos, autorizamos agricultura e mineração nos 129 mil hectares restantes", disse Mello à Folha. "O que está lá não é ilegal. Reconhecemos nosso erro."

Por conta do tal erro, hoje há extensa atividade agrícola e mais de 50 mineradoras dentro do parque, inclusive minas de kimberlito (rocha que abriga diamantes).
As montanhas de rejeitos da atividade mineira afetam os cursos d'água que o parque foi criado para proteger.

O projeto de Melles, que será apreciado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado, visa excluir 50 mil hectares do miolo do parque e criar em uma área total de 17 mil hectares uma APA (Área de Proteção Ambiental), tipo de unidade de conservação mais permissivo a atividades econômicas.

O ICMBio e o Ministério das Minas e Energia fizeram uma contraproposta: ela exclui 9.000 hectares das minas de diamante e duas vilas instaladas dentro do parque.
O restante da mineração e as propriedades rurais, porém, terão de se mudar. "Não é possível ter agricultura em zona de nascentes", afirmou Mello. Os títulos de mineração de dentro da área já foram suspensos.

Ele diz, porém, que a regularização fundiária do parque será "lenta, gradual e segura". O ICMBio planeja comprar a única fazenda grande da região e esperar que os pequenos proprietários da Serra da Canastra morram ou se mudem para incorporar o restante.

Procurado pela Folha, o deputado Carlos Melles não havia atendido ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição.

"USURPAÇÃO"
Menos sutil é um projeto do deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ele quer sustar os efeitos de um decreto presidencial de 2006 que criou 9 milhões de hectares de unidades de conservação na região da BR-163, área de conflito fundiário e grilagem no Pará.

Os seis parques foram criados para evitar que a pavimentação da estrada viesse acompanhada de uma explosão no desmatamento e na grilagem.
Um deles é a Flona (Floresta Nacional) do Jamanxim, que foi palco das operações de apreensão de "bois piratas" pilotadas pelo ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. A extinção da Flona é objeto de um outro projeto de lei, do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA).

"Essas unidades foram criadas ao arrepio da lei", diz Bentes. "Não houve levantamento fundiário prévio e as audiências públicas foram de fachada."
O deputado chama o decreto de criação das áreas de "usurpação" do patrimônio do Estado do Pará pela União.
"Está cheio de gente lá e não é de hoje. O pobre coitado que vem de outras regiões do Brasil e chega aqui e vê omissão do Estado não tem culpa."
"Ali na BR-163 estava o maior grilo da Terra", diz Mello, em alusão ao latifúndio pirata maior que a Bélgica do empresário Cecílio do Rego Almeida, desapropriado para os parques. "A criação das unidades foi um salto histórico para o país."
Ele diz que está disposto a negociar a cessão de uma 100 mil hectares da Flona do Jamanxim, em troca da incorporação de uma área vizinha.
"As pessoas que estão motivando esse projeto são de maior poder aquisitivo, e os deputados colocam que é um anseio da população", afirma Mello. "Eles querem que 100% dos ocupantes fiquem lá, e isso não é possível."

Fonte:

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Reunião anual da SBPC será sobre o bioma Cerrado

O Estado de S.Paulo
Bioma que registra hoje o mais acelerado ritmo de desmatamento no Brasil, o Cerrado será tema da 63.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro deste ano será no câmpus da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, em julho.
Dados oficiais apontam que o Cerrado perdeu cerca de metade da vegetação nativa até agora. O tema dos debates durante a reunião será "Cerrado: água, alimento e energia". O evento terá conferências, simpósios e mesas redondas. No ano passado, o foco da reunião da SBPC foi "Ciências do Mar: herança para o futuro". O encontro ocorreu em Natal (RN). Com a redução do desmatamento da Amazônia nos últimos anos, os olhos tanto do governo quanto das ONGs se voltaram para o Cerrado. Para conseguir cumprir sua meta de cortar as emissões de gases-estufa, o País precisará diminuir o desmate neste bioma em 40%.
Troca. O presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, foi nomeado para a presidência da Agência Espacial Brasileira (AEB). Por isso, ele afirmou ontem que se licenciará da função e que quem assumirá o posto é Helena Nader, atual vice-presidente da SBPC. Ela é bióloga e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110111/not_imp664556,0.php
Via Manchetes Sócioambientais

Casca de banana transformada em pó pode despoluir água

GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de banana pode em breve dar a volta por cima.
Descobriu-se que, a partir de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais pesados de um jeito eficaz e barato.
O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no Brasil.

Editoria de Arte/Folhapress
"Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas por semana. E isso é apenas nos restaurantes", diz a pesquisadora.
Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.
Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/853152-casca-de-banana-transformada-em-po-pode-despoluir-agua.shtml

Adriano Magalhães é o novo Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais

Secretário quer reestruturação
Adriano Magalhães pretende reforçar a fase de licença prévia na sua gestão
Publicado no Jornal OTEMPO em 10/01/2011
ANA FLÁVIA GUSSEN
GOVERNADOR ANASTASIA E SECRETÁRIO ADRIANO MAGALHÃES
FOTO: GIL LEONARDI/SECOM MG
Elogios. Adriano Magalhães destacou os resultados obtidos pela administração anterior da pasta
Recém empossado no comando da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o engenheiro Adriano Magalhães adotou um tom de continuidade em seu primeiro discurso. Tido como uma das indicações técnicas do governador Antonio Anastasia (PSDB), Magalhães afirmou que sua prioridade será terminar a reestruturação administrativa iniciada pelo ex-secretário José Carlos Carvalho.
"A intenção é dar continuidade aos bons programas desenvolvidos na gestão do secretário José Carlos Carvalho e aperfeiçoar o que for necessário", afirmou. De acordo com ele, um planejamento estratégico está sendo elaborado, em que estará prevista a requalificação dos quadros da Semad, com destaque para mudanças no Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema).
Durante seu discurso de posse, Magalhães chegou a declarar que irá implantar "um sistema hierárquico vertical" para acabar com a corrupção no Sisema. Tal declaração gerou polêmica entre os servidores. Ao ser questionado sobre o assunto, o secretário preferiu não dar declarações polêmicas e até elogiou a administração passada. "A gestão anterior foi marcada por avanços extraordinários. Minas é atualmente o Estado que ostenta os melhores indicadores ambientais do país", disse.
Mas ele pontuou como principais desafios de sua pasta o combate ao desmatamento e aos incêndios florestais e melhorias na regulamentação ambiental.
"Precisamos reforçar a fase de licença prévia e melhorar a gestão dos recursos hídricos", disse, sinalizando a necessidade de agilizar o processo de licenciamento ambiental.
Ex-assessor do governador Antonio Anastasia (PSDB), o engenheiro assume uma pasta que tem sob seu poder órgãos ambientais que contam com um orçamento de R$305 milhões previstos para 2011. Estão sob o comando da secretaria o Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Fundação Estadual do Meio Ambiente e Instituto Estadual de Florestas. Segundo o secretário, as negociações em torno dos nomes que irão presidir as estruturas ainda não terminaram.
Demandas
. Adriano Magalhães vai comandar uma secretaria que tem como objetivo desenvolver políticas públicas ambientais e gerir o meio ambiente do segundo maior Estado do Brasil, com grande potencial hídrico e mineral. Antes mesmo de ter seu nome vinculado à secretaria, um abaixo assinado com as principais demandas do Estado foi entregue ao governador Antonio Anastasia (PSDB) pelos ambientalistas mineiros.
Na lista estão a unificação do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho stadual de Recursos Hídricos, ações que gerem celeridade nos processos de licenciamento e a maior participação da sociedade nas decisões da pasta.
Coordenador do projeto Manuelzão, Rogério Sepúlveda reforçou como principal crítica do setor ambiental ao governo a divisão entre a legislação ambiental e das águas. Para ele são duas leis que deveriam ser trabalhadas em conjunto e não separadamente.
"São temas intimamente ligados e que precisam ser tratados assim", afirmou o ambientalista.
A recuperação completa da bacia do Rio das Velhas é uma das metas da secretaria para 2014. O primeiro compromisso é a recuperação da região mais degradada da bacia, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. Nesse trecho será implantada também a coleta seletiva de resíduos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Usina para tratar lixo produzirá eletricidade

Construção da unidade será na Baixada Santista; estudos sobre o custo da obra devem ficar prontos ainda em 2011
Renée Pereira - O Estado de S.Paulo
O governo de São Paulo iniciou os estudos para construir uma usina de tratamento de lixo que produzirá energia elétrica na Baixada Santista. O projeto vai beneficiar 13 municípios da região e tratar mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. "Esta é a área mais complicada do Estado, pois não há espaços disponíveis para serem licitados", afirma Ricardo Lima, consultor da Andrade & Canellas, responsável pela estruturação do projeto.
O lixo de muitos municípios da Baixada Santista percorre até 150 km para ser despejado em áreas localizadas no planalto. Os resíduos de São Sebastião são depositados em Jacareí; os de Mongaguá, em Mauá, na Grande São Paulo. Nesta rota, as prefeituras chegam a pagar até R$ 180 por tonelada de lixo.
O projeto do Estado vai tentar eliminar esse problema e ainda gerar eletricidade. A expectativa é produzir 40 megawatts (MW) com a incineração dos resíduos - suficiente para abastecer uma cidade de 250 mil pessoas. Segundo dados da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), os resíduos produzidos por uma família de cinco pessoas durante um ano são suficientes para gerar energia equivalente ao consumo de quase quatro meses.
Além da energia, a usina produziria vapor, que pode ser vendido para indústrias localizadas próximas da unidade. Outra fonte de receita são os créditos de carbono, já que a central de tratamento evitará a decomposição dos resíduos, processo que produz metano (gás de efeito estufa). O empreendimento contará com instalações para transformar o lixo em adubo orgânico e separar materiais recicláveis.
Lima diz que há 700 plantas desse tipo espalhadas pelo mundo. No Brasil, existem iniciativas para tentar resolver o problema do lixo e gerar energia, como a usina termelétrica do aterro sanitário São João, em São Mateus, zona leste da capital. Mas a tecnologia aplicada é diferente da proposta para a Baixada Santista. Nesses casos, usa-se o metano para produzir a energia.
Na nova central, a técnica seria de incineração. O calor resultante da queima é aproveitado para gerar vapor, que aciona turbogeradores e produz energia. Cálculos do governo federal mostram que o lixo das 300 maiores cidades brasileiras poderia gerar 15% da energia elétrica consumida no País, conforme o Plano Decenal 2008/2017. Na Baixada Santista, a ideia é criar uma Parceria Público-Privada (PPP). O valor dos investimentos depende da conclusão dos estudos, em junho de 2011.
Custo
R$ 180 é valor que as prefeituras sem usinas de tratamento chegam a pagar pelo transporte de cada tonelada de lixo
40 megawatts podem abastecer 250 mil pessoas. Toda essa energia pode ser obtida com a incineração dos resíduos 
Fonte:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110107/not_imp663132,0.php

Comentário:
A notícia seria boa não fosse a questão da combustão, a dioxina e tantos outros gravíssimos inconvenientes.
Infelizmente a questão do lixo é tão grave que notícias como essa parecem boas, em um primeiro momento.
Estão minimizando um problema agora e criando um outro para o futuro.

Humanidade x Pilatos - Coluna Gê Alves - JM

Humanidade. Professora doutoranda em universidade federal, Roberta Afonso Vinhal Wagner é também voluntária em grupo espírita e aciona a coluna para expor fato preocupante. Diz que na quarta, noite de chuva, a Ronda Social, com reforço da Guarda Municipal, retirou todos os objetos de andarilhos nas imediações da escola Miguel Laterza, inclusive suas marmitas com alimentos, roupas e carrinho para recolhimento de recicláveis. A medida arbitrária teria ocorrido diante da negativa das pessoas de serem conduzidas ao Albergue Municipal. “Será que vamos chegar a assistir ao que vimos no Nordeste?”. Garantindo que o grupo não estava alcoolizado, Roberta conta que a entidade em que atua os acolheu oferecendo comida.
Pilatos. Conforme Roberta, o Albergue Municipal não é uma solução. “Lá oferecem banho frio, cama e prato de comida por dois dias. Depois ou voltam para a rua sem resolver o problema ou recebem passagem para raio de cem quilômetros”, afirma. A professora diz que tenta uma reunião com a Secretaria de Assistência Social. Sua sugestão é de que a situação seja realmente encarada e não empurrada ou alvo de “covardia”. Sugere convênio com entidades religiosas (de todas as religiões) e instituições para tratamento dos casos de drogas e encaminhamento à formação profissional, a fim de promover a verdadeira reintegração social. “São seres humanos e quando um ser humano vai para a rua perde o brilho dos olhos e, se for tratado como coisa, pode perder a chance de reinserção e se tornar violento. Nada é mais perigoso que um ser humano que não tem nada a perder”, diz ela, afirmando que muitos são de Uberaba e outros transportados de cidades vizinhas: ou seja, é um vaivém onde, num jogo de empurra, as cidades vão revezando seus andarilhos sem uma política efetiva para combater a situação.
Fonte:
http://www.jmonline.com.br/novo/?colunas,75,UMAS+%26+OUTRAS
Não fosse o trabalho voluntário como o de Roberta Vinhal e a sensibilidade da jornalista Gê Alves, esse infeliz episódio seria mais um dos milhares que ficam escondidos de nossos olhos e distantes de nosso coração.
Nossa sociedade, infelizmente, só enxerga o que lhe incomoda e lhe interessa.
Não fossem esses anônimos, que se organizam em cooperativas ou não, e que recolhem nossos lixos recicláveis, nosso sentimento de culpa, tanto enquanto cidadãos como enquanto gestores públicos, seria ainda muito maior. A ironia é que, neste caso, justamente sobre estes que ajudam a minimizar os impactos ambientais de nossa cidade, também recai a deficiência das políticas públicas.
A questão é muito maior do que questionar a Ronda Social, o albergue público, ou outras medidas paleativas. A questão de fundo é o imenso abismo entre sociedade e cidadania. A hipocrisia é como um crime por culpa ou dolo. Pratica-se sem intenção ou com intenção, mas pratica-se, diariamente, há séculos.
Enquanto um único cidadão não tiver seus direitos básicos garantidos nenhuma sociedade pode dizer que é justa e nenhum país pode dizer que é uma nação.
No ano em que o legislativo federal aumenta para si mesmo seus salários em mais de 60% e a primeira presidenta tem seu salário aumentado em mais de 100%, lemos a dura realidade das ruas com seus déficits sociais incalculáveis, que porcentagem alguma consegue traduzir. 

2011 será o Ano Internacional das Florestas

 Por Rogério Ferro, Instituto Akatu

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação das florestas para uma vida sustentável no planeta, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. O tema da celebração é "Florestas para o Povo".

Segundo a entidade, a intenção é promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.

A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência à ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta. Isso acontece porque as floretas são a fonte, entre outros, de água potável e alimentos. Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais.

Atualmente, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as florestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões).(...)

No Brasil

O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.

Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.

Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região. 
(...)

Leia na íntegra
Fonte:
http://www.fundamig.org.br/2009/index.php?pg=ver_informativo&id=1108

Charge do Toninho

Charge do Toninho

"AQUILO QUE NÃO PODES CONSERVAR NÃO TE PERTENCE"

Excelente frase divulgada na coluna FALANDO SÉRIO de Wellington Ramos do JM. Espero que muitos ruralistas e políticos a tenham lido.