quinta-feira, 14 de abril de 2011

Yvi-Porá - Dia da Mãe Terra - 22 abril - TEU - Entrada 1 Kg de alimento não perecível ou 1 livro de literatura

Faça sua inscrição prévia, enviando nome, telefone e atividade para o e-mail: teu.uberaba@hotmail.com ou vozdocerrado.carlosperez@hotmail.com
A inscrição também pode ser feita no dia do evento a partir das 8:30 horas no TEU (R. Padre Zeferino 988).
Divulgue e convide os amigos e familiares.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Governo convoca ministros para mudar projeto do Código Florestal - OESP

Proposta do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) tinha apoio de ruralistas, mas desagradava a ambientalistas; ministro da Casa Civil vai mediar negociações, que contarão com os ministros do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário

Eugênia Lopes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Para evitar uma derrota na Câmara, o governo decidiu alterar a proposta de mudança do novo Código Florestal - cujo texto, elaborado pelo relator Aldo Rebelo (PC do B-SP), tinha apoio de ruralistas e críticas de ambientalistas da base governista. Para apaziguar os ânimos, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ficou encarregado pela presidente Dilma Rousseff de arbitrar as negociações, que deverão ser concluídas em 15 dias.
Renato Araújo/ABR
Disputa. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira: texto do novo Código Florestal abriu crise dentro da base governista

O Palácio do Planalto resolveu entrar na polêmica do Código Florestal um dia após 24 mil agricultores - financiados pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) - lotarem a Esplanada dos Ministérios para defender o texto de Aldo Rebelo.

A maioria dos partidos da base aliada e de oposição apoia o parecer do relator. Apenas parte do PT, do PV e os três deputados do PSOL são contrários. A primeira reunião para dar início às negociações foi realizada ontem sob o comando de Palocci.

As divergências sobre o novo Código dividem os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Wagner Rossi. Enquanto Izabella é contrária ao texto de Rebelo, Rossi e os ruralistas são favoráveis. Os produtores rurais alegam que o atual Código põe na ilegalidade a maioria dos agricultores ao estabelecer regras draconianas em prol do meio ambiente.

As críticas dos ruralistas foram contestadas ontem por Izabella. A ministra aproveitou a redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado para defender a atual legislação. Usou como exemplo a retirada do município de Querência, em Mato Grosso, da lista dos 43 municípios que mais desmatam na região amazônica. "Na discussão da regularização ambiental, estamos mostrando que o cadastramento ambiental rural é importante, útil e estratégico para a redução de desmatamento e para o produto agrícola", disse.

Izabella defendeu a necessidade de estudar melhor as mudanças no Código Florestal para evitar, no futuro, contestações na Justiça. "Primeiro, precisamos de regras claras e transparência no processo. Temos situações que têm de ser aprimoradas, e o diálogo político e técnico segue com todos os seguimentos incluídos no processo."

Pressa. A ministra negou querer adiar as discussões sobre o novo Código e aproveitou para mandar um recado aos produtores rurais, que exigem aprovação imediata do relatório de Aldo Rebelo: "Os ambientalistas também têm pressa". Sob o comando de Palocci, os ministros do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, voltarão a se reunir daqui a uma semana. Cada um deles vai listar os pontos que consideram essenciais para integrar o novo Código Florestal. Caberá a Palocci conciliar as diferentes posições. No encontro, ele pediu aos ministros que evitem declarações polêmicas.

Processo
IZABELLA TEIXEIRA
MINISTRA DO MEIO AMBIENTE
"Queremos ter segurança jurídica para produção sustentável da agricultura e proteção do meio ambiente."

AS PROPOSTAS
Reserva legal
Rebelo: Dispensa da recuperação áreas de ate 4 módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, dependendo do município).
Governo: Só dispensa da recomposição ou compensação áreas desmatadas de acordo com a lei em vigor na época. Apenas em 1996 a lei passou a exigir reserva legal de 80% nas áreas de floresta da Amazônia.

Proteção permanente
Rebelo: Reduz área mínima de proteção às margens dos rios de 30 para 15 metros, contados desde a margem do rio seco.
Governo: Mantém a APP de 30 metros, no mínimo, e contada a partir das áreas de várzea.

Agronegócio
Rebelo: Autoriza o agronegócio nas áreas desmatadas ilegalmente até julho de 2008, até a promulgação dos programas de regularização ambiental.
Governo: Abre caminho para o reconhecimento de atividades em áreas desmatadas ate 21 de julho de 2008, mas prevê a recuperação das consideradas prioritárias para o meio ambiente.
Moratória
Rebelo: Moratória no desmatamento por cinco anos.
Governo: Novos cortes são permitidos apenas com autorização do órgão ambiental em áreas com cadastramento rural.

Fonte:

Matéria sugerida por "Manchetes Socio-Ambientais" do ISA.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cacá Perez é convidado para encontro no IFTM


 
A convite da Prof. Dra. Marina Farcic Mineo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - IFTM, Campus Uberaba, relatei um pouco de minhas vivências na questão ambiental e projetos culturais com abordagem ambiental.
O coordenador do curso Renato e a Professora Vera também participaram do encontro, juntamente com os alunos do curso de Pós-Graduação em Gestão Ambiental, Tecnólogos em Gestão Ambiental e Biologia.
A Professora Marina fez a introdução do evento, me apresentando às turmas, destacando minhas atuações no Voz do Cerrado, Teatro Experimental de Uberaba - TEU e Partido Verde-PV.
Discorri um pouco sobre a conjuntura de mercado, à qual estamos todos subjugados, onde a força do capital impera sobre os interesses comuns e do meio ambiente, patrocinando seus representantes em todas as esferas de poder.
Em consequência, corremos atrás dos efeitos danosos e graves em todos as áreas, onde a ambiental é uma das mais atingidas.
Das políticas nacionais, estaduais a questões mais locais, destaquei a forma autoritária do Projeto de Transposição do Rio São Francisco, à qual sou contrário; projeto Bolsa Verde, do governo estadual, que incentiva o produtor rural a preservar APPs e reservas legais, com recursos financeiros; invasão da cana-de-açúcar, pedreira de léa, lixão do Jardim Espírito Santo em Uberaba.
Esses temas locais foram detalhados, apresentando documentos enviados ao Ministério Público Estadual e as conquistas parciais, em todas essas demandas apresentadas, frutos da mobilização da sociedade civil.
Em relação à educação ambiental disse que ainda há um grande descompasso, principalmente do executivo municipal, onde o que se diz não é o que se faz, e que é necessário avançar rumo à justiça ambiental, que é ampliar a atuação da educação ambiental para a esfera jurídica, denunciando crimes ambientais e defendendo os interesses da comunidade e do meio ambiente.
A interação com os alunos foi positiva, com várias perguntas, depoimentos, considerações.
A Professora Marina perguntou sobre como participar das ongs (Voz do Cerrado e TEU), onde minha filha e aluna do curso de Pós, Amaranta, participa, e muitos também se mostraram interessados.
Os movimentos organizados da sociedade civil é uma das ferramentas essenciais para que políticas públicas, agrícolas, agrárias, indígenas, ambientais, culturais, enfim, de cidadania efetivamente democrática, possam acontecer.
Fica aqui o espaço do nosso blog para comentários, críticas, sugestões, daqueles que participaram do encontro e de vc internauta.
Aguardo sua visita.

Charge do Toninho

Charge do Toninho

"AQUILO QUE NÃO PODES CONSERVAR NÃO TE PERTENCE"

Excelente frase divulgada na coluna FALANDO SÉRIO de Wellington Ramos do JM. Espero que muitos ruralistas e políticos a tenham lido.