segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Carta aberta a Dilma e Serra - Marina/PV

Fonte: Blog da Marina
Postado em 17/10/2010 por Equipe Marina
Em carta aberta a Dilma e Serra, Marina destaca riscos do atraso político

Ao final da Plenária Nacional do PV, a senadora Marina Silva, ex-candidata do partido à Presidência da República, leu carta aberta destinada aos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para apresentar seus argumentos em defesa de um posicionamento independente no segundo turno da eleição presidencial.

“Quero afirmar que o fato de não ter optado por um alinhamento neste momento não significa neutralidade em relação aos rumos da campanha. Creio mesmo que uma posição de independência, reafirmando ideias e propostas, é a melhor forma de contribuir com o povo brasileiro”, afirmou Marina.

No documento, a senadora chamou a atenção para a história republicana do Brasil: “Vemos que ela é marcada pelo signo da dualidade, expressa sempre pela redução da disputa política ao confronto de duas forças determinadas a tornar hegemônico e excludente o poder de Estado. Republicanos X monarquistas, UDN X PSD, MDB X Arena e, agora, PT X PSDB”.

“Há que se perguntar por que PT e PSDB estão nessa lista. É uma ironia da História: dois partidos nascidos para afirmar a diversidade da sociedade brasileira, para quebrar a dualidade existente à época de suas formações, se deixaram capturar pela lógica do embate entre si até as últimas conseqüências”, afirmou a ex-presidenciável.

Marina relembrou que ambas as legendas, ao rejeitarem o modelo de federação de oposições ao regime militar que era o MDB, “enriqueceram o universo político brasileiro criando alternativas democráticas fortes e referendadas por belas histórias pessoais e coletivas de lutas políticas e de ética pública”.

“Agora, o mergulho desses partidos (PT e PSDB) no pragmatismo da antiga lógica empobrece o horizonte da inadiável mudança política que o país reclama. A agressividade de seu confronto pelo poder sufoca a construção de uma cultura política de paz e o debate de projetos capazes de reconhecer e absorver com naturalidade as diferentes visões, conquistas e contribuições dos diferentes segmentos da sociedade, em nome do bem-comum”.

A senadora fez questão de ressaltar o conservadorismo de legendas que surgiram com objetivo transformador. “Paradoxalmente, PT e PSDB, duas forças que nasceram inovadoras e ainda guardam a marca de origem na qualidade de seus quadros, são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente que coloniza a política e sacrifica qualquer utopia em nome do pragmatismo sem limites.”

Ao analisar o resultado do primeiro turno da eleição presidencial, Marina diz que as urnas trouxeram “uma reação clara a esse estado de coisas, um sinal de seu esgotamento. A votação expressiva no projeto representado por minha candidatura e de Guilherme Leal sinaliza, sem dúvida, o desejo de um fazer político diferente”.

“Se soubermos aproveitá-la com humildade e sabedoria, a realização do segundo turno, tendo havido um terceiro concorrente com quase 20 milhões de votos, pode contribuir decisivamente para quebrar a dualidade histórica que tanto tem limitado os avanços políticos em nosso país”, disse.

Sobre a oportunidade criada pelo segundo turno, a senadora diz a Dilma e Serra que lhes foi dada a chance de “liderar o verdadeiro nascimento republicano do Brasil”.

A respeito do apoio dos eleitores evangélicos, Marina afirmou que não usou sua vinculação à fé cristã evangélica como “arma eleitoral”.

Os exemplos de cristãos como Martin Luther King e Nelson Mandela e do hindu Mahatma Ghandi mostram que é possível fazer política universal com base em valores religiosos, lembrou. “São inspiração para o mundo.”

Por fim, Marina apela a Dilma e Serra que “reconheçam o dano que a política atrasada impõe ao país e o risco que traz de retrocessos ainda maiores. Principalmente para os avanços econômicos e sociais, que a sociedade brasileira, com justa razão, aprendeu a valorizar e preservar”.

domingo, 17 de outubro de 2010

Plenária do PV opta pela neutralidade

Assisti parte da Plenária Nacional do PV, transmitida pela TV PV, que contou com aproximadamente 40 mil espectadores internautas.

Como era de se esperar, o PV declarou-se neutro nestas eleições.

Marina Silva, candidata do PV com aproximadamente 20 milhões de votos, disse acreditar que um “embrião de terceira via possa prosperar”, citando Edgar Morin: “no começo a mudança é apenas um desvio para depois poder prosperar”, e continuou: “a escolha não é algo que pode ser dado, mas também que pode ser construído”, criticando sobre a tentativa de se ter apenas duas opções no processo eleitoral.

Falou da necessidade de se “quebrar a visão patrimonialista da política”. (...) “O voto é soberano e livre” e espera que possa se dar através de “um convencimento maduro da sociedade”.

Sobre Serra e Dilma:
“Estamos contribuindo muito olhando para as duas candidaturas, não como aqueles que nos tiraram do segundo turno, mas como aqueles que podem contribuir”.

Alfredo Sirkis, falando em nome da Executiva do partido, disse que o PV “ tem uma posição de independência” e que “Marina não declarará seu voto pessoal como eleitora, nem eu (Sirkis)”.

Sobre a aparição de membros do diretório do partido em palanques dos candidatos, salientou que todos “têm toda liberdade de aparecer como cidadão, como eleitor, mas não oficialmente pelo Partido Verde”.

Sobre os rumos do processo eleitoral destacou que “no PV, anteriormente à filiação da Marina, o partido já havia planejado essa plenária, e que mesmo com a decisão majoritária do partido apontando para esse ou naquele caminho, a minoria estaria livre para se posicionar, enquanto cidadãos”.

Voto distrital.
Defendeu o “voto distrital misto” como possibilidade para se “criar uma opção ideológica programática”.

Apoio à vistaUm jornalista perguntou à Marina Silva se ela poderia ainda vir a defender esse ou aquele candidato, caso aconteça uma hecatombe durante a campanha. Marina respondeu: “As circunstâncias surgem. Graças a Deus aprendi a tomar atitudes diante das circunstâncias”.

Comentou que “quando estava no PT e o candidato a prefeito me convidava”, acreditando “que ambientalismo não tirava voto, eu ia”.

Regressão culturalSirkis criticou o tom na campanha eleitoral, considerando a “propaganda muito agressiva de parte a parte”, o que acaba “criando uma regressão cultural, como no caso do aborto. Embora na paixão do segundo turno é difícil manter um certo equilíbrio”.

Apelo à militância e simpatizantes do PVMarina comentou sobre a neutralidade do PV, aconselhando á militância “não a ataques pessoais”.

Convite ao Debate da Folha/Rede TV
Apelou “para um debate maduro”, citando o debate da Folha e Rede TV, “hoje à noite”.

Votos da Plenária do PV
92 pessoas tiveram direito a voto, sendo 88 a favor da neutralidade e 4 contra.

PT chegou a pedir seu mandato.
A imprensa perguntou sobre o mandato de senadora que se encerra ao final do ano, e Marina comentou: “quando sai do PT entenderam que deveria perder meu mandato. Mas depois essa idéia foi desconstruída, pois saí por questões programáticas. Para mim uma perda é não ter Heloísa Helena como senadora” e criticou o modo como a amiga foi tratada durante essa campanha.

Sensibilização ambiental.
Com “a votação de quase 20 milhões, esperamos sensibilizar o congresso nas questões ambientais”.

Sobre reeleição.
Perguntaram se ela era favorável ao fim da reeleição e o mandato de 5 anos para presidente?
Marina: “Sou contrária à reeleição”. Citando o Suplicy-PT, que em 97 foi contra também. “Na América latina a reeleição tem sido ruim, pois as pessoas fazem o que é necessário para se reelegerem e não o que é realmente preciso para o país”.

Finalizando
“É melhor aprender com os erros dos outros, mas com sabedoria podemos aprender com nossos próprios erros”. (Marina Silva)

Abraços a todos.
Cacá Perez
Voz do Cerrado


 

Bolsa-família: me dá que o filho é meu...

Valorizar o que cada governo fez, aproveitar e ampliar os bons programas, é o que se espera em um país democrático.

Conforme artigo de Gilberto Dimenstein, publicado no Jornal Folha de São Paulo, o bolsa-escola iniciou-se com Cristovam Buaque no Distrito Federal, ganhou projeção nacional no governo Fernando Henrique, através do Ministro da Educação Paulo Renato, sendo viabilizado através do fundo de combate à pobreza proposto por Antônio Carlos Magalhães(então PFL), e criticado pelo PT, que o chamava de "bolsa-esmola".

Somam-se a esse programa o "vale gás" e "cartão alimentação", implementados também no governo FHC.

Serra conseguiu tirar Paulo Renato da candidatura mas não soube aproveitar o programa, eleitoralmente falando.

Em 2003, por sugestão do governador Marconi Perillo-PSDB o governo Lula cria o "Bolsa Família", para integrar-se ao "Fome Zero" que agregou os outros programas citados.

Sem querer entrar no mérito do programa, politicamente falando, no entanto, o fato é que o governo do PSDB federalizou uma proposta regional do Buarque, que na época era do PT, mas que por ironia, o próprio partido foi contra.

Na campanha de 2002, no entanto, com ótima visão de marketing, foi lançado o "Fome Zero" pelo PT, e deixando de lado o "sou contra" entra em cena o "Lula, paz e amor".

Batizado, rebatizado, batizado e rebatizado, o programa é indiscutivelmente um dos pilares do governo Lula.

PSDB, PFL, PT, PDT, com apoio, sem apoio, parcialmente ou majoritariamente, estão no bojo dessa criação.

Certamente Lula foi o que mais soube aproveitar esse "filho" que no início o PT rejeitou e depois adotou.

Serra não rejeitou no início mas também não deu muita importância ao "filho".

A figura de Dilma, no entanto, nessa história, de "mãe" é que não é.

A de ACM então, ninguém está se lembrando, injustamente. Imagine só.

É esperar pra ver quem "embalará" o "filho" que teoricamente poderia se chamar: "Bolsa-escola-vale-gas-cartão-alimentação-fome-zero-bolsa-família-buarque-cardoso-souza-magalhães-perillo-silva-.... (resta saber se depois virá "rousseff" ou "serra"... e olha, quase que foi "silva" de novo, com Marina).

Em tempo.
Acabo de assistir o programa eleitoral da Dilma, onde, mais uma vez, comparando FHC com Lula, disseram que no primeiro governo não existia "nenhum programa de transferência de renda", enquanto que no segundo foi criado o "bolsa família". Ah, não, vai começar tudo de novo? Quem será o público alvo desta propaganda? Será que eles acham que os indecisos são ignorantes?
Abraços a todos.
Cacá Perez

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Como os petistas tratavam Marina Silva três dias antes da eleição

No dia 30 de setembro, três dias antes da eleição, acreditando no que diziam os institutos Ibope, Vox Populi e Sensus, os petistas estavam certos da vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Então já era hora de esculhambar Marina Silva. Como já afirmei aqui, o caráter fascitóide dessa gente faz com que sejam ainda mais violentos quando se imaginam triunfantes. O Blog da Dilma não teve dúvida e publicou o post abaixo.

Na charge, a candidata do PV é chamada de “Laranja verde”. Atribui-se a ela esta fala, com visível desdém pela militância verde:

“Distribuição de renda é com a Dilma. Eu farei entre as camadas menos favorecidas, a maior distribuição de oxigênio puro jamais visto neste país”

Abaixo do desenho, o texto afirma:

“Marina Silva é uma grande traidora. Traiu o povo brasileiro quando se posicionou contra o crescimento do país. Traiu o PT. Traiu também a memória de Chico Mendes quando se uniu àqueles que disfarçadamente se alegraram com a morte do grande líder seringueiro. Marina Silva jogou no lixo uma biografia de defensora dos povos da floresta, de defensora da Amazônia. Traiu por despeito e por vingança. (…) Marina não foi escolhida pelo presidente Lula porque não tem conhecimento, competência e caráter para governar (…)”

E vai por aí, leitor. Agora que o PT quer o apoio de Marina, o post foi tirado do ar. Mas vocês sabem como é a Internet. Tudo fica registrado.

Por Reinaldo Azevedo
Fonte: Revista Veja online

domingo, 10 de outubro de 2010

PT tenta apagar fama 'antiverde' de Dilma - Claudio Agnelo de Brasília - Folha online

Para atrair os votos ambientais de Marina Silva (PV), o PT está tentando passar uma demão de tinta verde em Dilma Rousseff. A operação deve começar por um ataque à reforma do Código Florestal do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), aprovada em comissão especial da Câmara e que aguarda votação em plenário.

Será difícil, porém, apagar a fama de antiambientalista de Dilma. A ex-ministra da Casa Civil sempre antagonizou com Marina, e é frequentemente apontada como um dos pivôs da saída da senadora do governo e do PT.

Na opinião de gente que acompanhou os embates entre as duas, Dilma potencializou um desenvolvimentismo que o próprio Lula não manifestava no começo do governo, e que culminou com a retirada de apoio do presidente à pasta de Marina. Essas fraturas devem dificultar a aproximação entre Marina e a petista agora.

Todas as negociações entre a Casa Civil e o Meio Ambiente nos três anos em que as duas ministras conviveram precisaram "subir" para a arbitragem presidencial.

O pomo da discórdia, desde o início, foram as obras de infraestrutura.

Já em 2005, antes do lançamento do PAC, Dilma mandou excluir a componente de infraestrutura do PPCDAm (Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia), coordenado por ela. O plano, assim, deixava de abordar alguns dos principais vetores da devastação da floresta --hidrelétricas e estradas.

Em 2007, com o PAC na rua, Dilma pressionou o Ministério do Meio Ambiente pela liberação de licença para as bilionárias hidrelétricas do rio Madeira (RO). O episódio, conhecido como a "crise do bagre", terminou com o atropelo de um parecer do Ibama contrário à licença.

SUBVERSÃO

Dilma também manobrou contra Marina num ponto-chave para a conservação ambiental: a criação de áreas protegidas.

O trâmite normal inclui o encaminhamento do processo, após sua conclusão, à Casa Civil para consulta a outros ministérios.

Segundo fontes da área, Dilma subverteu esse rito, e a criação de novas áreas passou a depender da bênção do Ministério de Minas e Energia. Onde houvesse cachoeiras com potencial hidrelétrico, a criação era barrada.

Uma das principais unidades de conservação propostas por Marina, a Reserva Extrativista do Médio Xingu, foi vetada porque poderia atrapalhar a construção de barragens adicionais à usina de Belo Monte.
O resultado é que a criação de áreas protegidas caiu pela metade desde o lançamento do PAC.

Isso ficou mais evidente após a saída de Marina: na gestão de Carlos Minc, foram criadas sete unidades de conservação e assinadas 152 licenças para obras --contrariando o mote dele de "dois para lá, dois para cá" (duas licenças, dois parques).

Em 2008, quando os governadores da Amazônia pressionaram pela implosão do decreto presidencial --costurado por Marina-- que determinava o corte de crédito a desmatadores, Dilma e Lula transmitiram o recado a Minc. Ele se recusou a assumir o ministério se o decreto fosse derrubado.

A manutenção do instrumento revelou-se crucial para a queda recorde no desmatamento, que o PT tentará capitalizar na eleição.

Minc discorda das críticas feitas às credenciais verdes da companheira. "De 11 lutas que eu travei no ministério, nas 8 que ganhei tive o apoio da Dilma."

Ele cita a criação do Fundo Amazônia (também articulada por Marina). "Bati o pé e ela ficou do meu lado."

Minc diz ainda que Dilma apoiou a proibição do plantio de cana no Pantanal e a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para turbinas eólicas.

sábado, 9 de outubro de 2010

O Maniqueísmo nas eleições está fora de moda

Pessoas empunhando bandeiras de várias cores, gritando, pulando... e não é um jogo de futebol.
Ser fanático por um time desde criancinha e defender suas cores até faz parte da identidade cultural de um povo. O que não dá pra admitir é o fanatismo político.
Deveríamos defender princípios e valores, ética e justiça, sustentabilidade e dignidade, e não nomes e siglas, símbolos e cores.
Fui militante do PT por 25 anos e secretário de diretório municipal. Reconheço que acabamos esquecendo certas idéias e princípios para lutar por espaços políticos, nos iludindo que isso fará alguma diferença, como se fôssemos algum mártir ou salvadores da pátria. Simplesmente ridículo.
Conceitualmente imaginava que o PT fosse socialista enquanto o PFL e PMDB estivessem mais na linha capitalista. Depois veio o PSDB, dissidente ala de esquerda do PMDB. Enquanto isso a tendência "Articulação" do PT veio aos poucos como um trator passando por cima das idéias contrárias à ela. O PT foi se tornando um partido de gabinete e de coronéis. Isso antes do Lula eleger-se presidente. Para minha surpresa o Zé Dirceu, em entrevista, diz que o PT não é socialista, e que apenas uma minoria eram solidários ao marxismo (quase caí duro pra trás)...Com isso foram criados partidos formados basicamente por essas tendências internas do PT que a "Articulação" de Lula José Dirceu e tantos outros, desarticulou.
Uma de minhas últimas atitudes como petista foi votar no Plínio de Arruda Sampaio para presidente nacional do PT. Ele perdeu para o Berzoini, em pleno escândalo do mensalão. E ainda hoje existem petistas que consideram tudo isso uma "armação da direita".
Direita? Esquerda? O PT era contra o neoliberalismo do PSDB. O governo Lula no entanto continuou o processo neoliberal de FHC. Programaticamente falando o PT e o PSDB, no poder, são como irmãos gêmeos. O Lula, obviamente, é mais popular que FHC, mas seus programas sociais são fusões de programas do governo neoliberal que o PT tanto combateu. FHC se inspirou também em programas de prefeituras do PT. Ou seja, quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Não se esqueçam de Itamar Franco, que deu a base da política econômica atual, que FHC ajudou a implementar e Lula, maduramente, continuou.
Essa tentativa de comparar governos é o mesmo que tentar valorizar mais o fruto do que a árvore e a semente. Lula se beneficiou de entrar no poder no final de um processo neoliberal de sangrias sociais impostas pela globalização e maior participação do capital privado na economia nacional.
O que precisamos discutir são os princípios que nortearão as políticas públicas nacionais, independente de seu gestor, e não se este ou aquele, esta ou aquela é mais ou menos, isso ou aquilo.
Não tenho dúvidas quanto à capacidade administrativa, nem de Serra, nem Dilma. Apoiei Plínio mas votei em Marina. O recado foi dado. 1/5 dos eleitores mostraram a importância de um programa de governo sustentável, que tanto PT quanto PSDB deram pouca importância e até viraram as costas, em muitas situações. A transposição do Rio São Francisco, a Usina de Belo Monte, a invasão da cana-de-açúcar no sudeste, a desestruturação do IBAMA, o desprezo por licenças ambientais e imposição de UHs, PCHs e tantos outros exemplos estão aí de verdadeiros crimes ambientais amparados por governos tanto do PT quanto do PSDB e seus aliados.
O que posso desejar e esperar é que, seja Dilma ou Serra, que eles respeitem os Comitês de Bacia, as legislações ambientais e não sejam escravos do capital e de suas garras gananciosas sem escrúpulos. Caso contrário, tanto faz votar em José ou Maria, o Brasil vai continuar sendo colonizado por si mesmo, explorado por seus próprios representantes, espoliado por seus próprios "empresários", enganado por sua própria gente.
Acorda Brasil!

por Carlos Perez
Voz do Cerrado

Charge do Toninho

Charge do Toninho

"AQUILO QUE NÃO PODES CONSERVAR NÃO TE PERTENCE"

Excelente frase divulgada na coluna FALANDO SÉRIO de Wellington Ramos do JM. Espero que muitos ruralistas e políticos a tenham lido.