No último dia de sessão da Câmara Municipal em 2008 a cúpula ruralista (aqui não incluo todos os ruralistas, pois existem aqueles que respeitam o meio ambiente) revogaram a lei do Plano Diretor (discutido democraticamente com toda a população) que proibia o cultivo de cana no perímetro urbano.
Prefeito, Presidente da Câmara (na época Lourival dos Santos), cúpula ruralista e o próprio Borjão, ignoraram despacho do Ministério Público que representavaação civil pública movida por centenas de uberabenses, pedindo um simples cumprimento da lei, e simplesmente mudaram a lei em benefício de um setor.
Muito bem organizados, esses ruralistas agiram na surdina, amparados pelo poder público. A população sequer ficou sabendo da tal votação que foi uma vergonha.Sequer os representantes legais da ação no Ministério Público foram informados.Tal atitude poderia ser considerada improbidade administrativa, podendo o Presidente ter sido cassado, inclusive. Imagino que tal cassação terminaria em “pizza” pra variar.
Saindo da esfera de gabinete, vemos aturdidos a natureza sendo destruída sem piedade.A população sendo obrigada a conviver com as queimadas que nenhuma secretaria fiscaliza. Denúncias em âmbito nacional, recaindo principalmente no setor sulcroalcoleiro, com trabalhadores rurais em condições análogas à escravidão. Nascentes, árvores, sedes de fazendas sendo enterradas. Animais morrendo queimados ou atropelados em rodovias. Reservas legais sendo averbadas fora das regiões exploradas. Reservas indígenas e quilombolas sendo ameaçadas pelo agronegócio.Terras de grileiros sendo legalizadas por essa cúpula vergonhosa.
Depois de destruírem o nordeste desde os tempos de Brasil Colônia agora querem acabar de destruir o que restou. Em nome de uma demanda alimentar? Pura mentira. Quantos absurdos ouvi no “Fórum de Legislação Ambiental” promovido pelo Sindicato Rural na ABCZ.
Ouvi o ministro Stephanes dizer horrores. O Deputado Marcos Montes defendendo averbações de reserva legal fora do nosso município.
O Deputado Paulo Piau criticando o Greenpeace e nós ambientalistas.Agora querem a cabeça do Carlos Minc? Que nome se pode dizer de todas essas atrocidades que relatei?
Será que as árvores caem sozinhas e as queimadas acontecem por autocombustão?Há uma mão assassina e covarde por traz de tudo isso.
Será que a revogação de leis que beneficiavam a população e o meio ambiente aconteceram anonimamente?
Que nome se pode dar a isso? "Vigarice", como disse o Ministro Carlos Minc?Particularmente não sei que nome dar. Sequer consigo sintetizar em uma palavra tamanha monstruosidade.
Se o vereador Borjão sentiu vontade de vomitar ao ouvir Carlos Minc,o que será que deveria eu e o companheiro Celso sentirmos, quando comentamos com ele sobre a necessidade de revermos a volta da proibição da canano perímetro urbano e este respondeu que por ele poderia se plantar cana até na Praça Rui Barbosa? Obviamente que não levamos a sério seu comentário. Ou será que deveríamos?
Nesse caso, vômito seria pouco.
Enfim, tudo isso tem servido para acabar com a hipocrisia de "sustentabilidade" apregoada por essa cúpula ruralista.
Nesse país, dizer a verdade é um grande pecado.
Depois de tudo o que a bancada ruralista tem feito para acabar com os benefícios ambientais garantidos na legislação, o que será que esses poderosos do agronegócio esperavam ouvir de um ambientalista?
Que eles são boa gente? Que estão corretos? Que são defensores do planeta?Ora, tenham paciência.
O Minc é humano e não tem a submissão e pureza dos animais e flores do campo, que são mortos aos bilhões e sequer podem defender-se.
Se nós ambientalistas fôssemos vomitar para cada absurdo que vemos e ouvimos, já teríamos morrido de inanição.
Infelizmente, temos "representantes" na Câmara Municipal e Federal, no Executivo Municipal e Federal, que estão a serviço de grupos econômicos e não do bem comum, custeados com o nosso dinheiro. Que nome se pode dar a isso?Vigarice? Acho pouco este termo, e até suave demais.
Na verdade estamos sendo roubados literalmente, democrática e legalmente. É imoral, mas é legal. Trouxas somos todos nós ambientalistas e cidadãos comuns. E eles sabem disso. E riem às nossas custas.
Até quando? Com certeza meus filhos, netos e bisnetos possivelmente continuarão sendo “trouxas” desses...
Uma coisa aprendi com a idade. O caos tem muitos estágios e estamos longe de chegarmos ao final.
O que restará? Talvez uma infinidade de trouxas, bancando uma minoria de espertos.E a natureza? Artificializa-se. Esse tipo de “Homem” não precisa de nada, além de seu próprio ego.
Deus? Há muito já foi esquecido em meio aos interesses mundanos.
Prefeito, Presidente da Câmara (na época Lourival dos Santos), cúpula ruralista e o próprio Borjão, ignoraram despacho do Ministério Público que representavaação civil pública movida por centenas de uberabenses, pedindo um simples cumprimento da lei, e simplesmente mudaram a lei em benefício de um setor.
Muito bem organizados, esses ruralistas agiram na surdina, amparados pelo poder público. A população sequer ficou sabendo da tal votação que foi uma vergonha.Sequer os representantes legais da ação no Ministério Público foram informados.Tal atitude poderia ser considerada improbidade administrativa, podendo o Presidente ter sido cassado, inclusive. Imagino que tal cassação terminaria em “pizza” pra variar.
Saindo da esfera de gabinete, vemos aturdidos a natureza sendo destruída sem piedade.A população sendo obrigada a conviver com as queimadas que nenhuma secretaria fiscaliza. Denúncias em âmbito nacional, recaindo principalmente no setor sulcroalcoleiro, com trabalhadores rurais em condições análogas à escravidão. Nascentes, árvores, sedes de fazendas sendo enterradas. Animais morrendo queimados ou atropelados em rodovias. Reservas legais sendo averbadas fora das regiões exploradas. Reservas indígenas e quilombolas sendo ameaçadas pelo agronegócio.Terras de grileiros sendo legalizadas por essa cúpula vergonhosa.
Depois de destruírem o nordeste desde os tempos de Brasil Colônia agora querem acabar de destruir o que restou. Em nome de uma demanda alimentar? Pura mentira. Quantos absurdos ouvi no “Fórum de Legislação Ambiental” promovido pelo Sindicato Rural na ABCZ.
Ouvi o ministro Stephanes dizer horrores. O Deputado Marcos Montes defendendo averbações de reserva legal fora do nosso município.
O Deputado Paulo Piau criticando o Greenpeace e nós ambientalistas.Agora querem a cabeça do Carlos Minc? Que nome se pode dizer de todas essas atrocidades que relatei?
Será que as árvores caem sozinhas e as queimadas acontecem por autocombustão?Há uma mão assassina e covarde por traz de tudo isso.
Será que a revogação de leis que beneficiavam a população e o meio ambiente aconteceram anonimamente?
Que nome se pode dar a isso? "Vigarice", como disse o Ministro Carlos Minc?Particularmente não sei que nome dar. Sequer consigo sintetizar em uma palavra tamanha monstruosidade.
Se o vereador Borjão sentiu vontade de vomitar ao ouvir Carlos Minc,o que será que deveria eu e o companheiro Celso sentirmos, quando comentamos com ele sobre a necessidade de revermos a volta da proibição da canano perímetro urbano e este respondeu que por ele poderia se plantar cana até na Praça Rui Barbosa? Obviamente que não levamos a sério seu comentário. Ou será que deveríamos?
Nesse caso, vômito seria pouco.
Enfim, tudo isso tem servido para acabar com a hipocrisia de "sustentabilidade" apregoada por essa cúpula ruralista.
Nesse país, dizer a verdade é um grande pecado.
Depois de tudo o que a bancada ruralista tem feito para acabar com os benefícios ambientais garantidos na legislação, o que será que esses poderosos do agronegócio esperavam ouvir de um ambientalista?
Que eles são boa gente? Que estão corretos? Que são defensores do planeta?Ora, tenham paciência.
O Minc é humano e não tem a submissão e pureza dos animais e flores do campo, que são mortos aos bilhões e sequer podem defender-se.
Se nós ambientalistas fôssemos vomitar para cada absurdo que vemos e ouvimos, já teríamos morrido de inanição.
Infelizmente, temos "representantes" na Câmara Municipal e Federal, no Executivo Municipal e Federal, que estão a serviço de grupos econômicos e não do bem comum, custeados com o nosso dinheiro. Que nome se pode dar a isso?Vigarice? Acho pouco este termo, e até suave demais.
Na verdade estamos sendo roubados literalmente, democrática e legalmente. É imoral, mas é legal. Trouxas somos todos nós ambientalistas e cidadãos comuns. E eles sabem disso. E riem às nossas custas.
Até quando? Com certeza meus filhos, netos e bisnetos possivelmente continuarão sendo “trouxas” desses...
Uma coisa aprendi com a idade. O caos tem muitos estágios e estamos longe de chegarmos ao final.
O que restará? Talvez uma infinidade de trouxas, bancando uma minoria de espertos.E a natureza? Artificializa-se. Esse tipo de “Homem” não precisa de nada, além de seu próprio ego.
Deus? Há muito já foi esquecido em meio aos interesses mundanos.