A proposta de incluir a Área de Proteção Permanente (APP) ao percentual da Reserva Legal nas propriedades rurais não foi bem recebida por ambientalistas da cidade. A mudança foi defendida pelo deputado Marcos Montes (DEM), que elencou a aprovação do projeto como prioridade para este ano.
Para o geógrafo Renato Muniz, a proposta é um retrocesso na questão ambiental, principalmente num momento em que o Brasil e o mundo enfrentam uma série de problemas relacionados à poluição, desmatamento, acúmulo de lixo, entre outros. “A humanidade caminha no sentido de preservar as matas, como o cerrado, a Mata Atlântica e da própria Amazônia, que são os três principais biomas. É uma contracorrente a essa tendência”, avalia. Muniz recomenda que Montes tenha cautela para discutir o tema também com ambientalistas, além dos setores favoráveis à mudança.
Já o ambientalista Carlos Perez pondera que APP e Reserva Legal têm conceitos diferentes, visto que as áreas de preservação não podem ser objeto de exploração de nenhuma natureza, enquanto a reserva tem essa possibilidade a partir de um planejamento de exploração sustentável. “Essa lei que o deputado quer aprovar rasga literalmente uma parte vital do Código Florestal Brasileiro. Nossas reservas florestais estão cada vez menores, sendo desmatadas sem nenhum escrúpulo. Nosso cerrado, mais do que ameaçado, está em extinção acelerada”, lamenta.
Para o geógrafo Renato Muniz, a proposta é um retrocesso na questão ambiental, principalmente num momento em que o Brasil e o mundo enfrentam uma série de problemas relacionados à poluição, desmatamento, acúmulo de lixo, entre outros. “A humanidade caminha no sentido de preservar as matas, como o cerrado, a Mata Atlântica e da própria Amazônia, que são os três principais biomas. É uma contracorrente a essa tendência”, avalia. Muniz recomenda que Montes tenha cautela para discutir o tema também com ambientalistas, além dos setores favoráveis à mudança.
Já o ambientalista Carlos Perez pondera que APP e Reserva Legal têm conceitos diferentes, visto que as áreas de preservação não podem ser objeto de exploração de nenhuma natureza, enquanto a reserva tem essa possibilidade a partir de um planejamento de exploração sustentável. “Essa lei que o deputado quer aprovar rasga literalmente uma parte vital do Código Florestal Brasileiro. Nossas reservas florestais estão cada vez menores, sendo desmatadas sem nenhum escrúpulo. Nosso cerrado, mais do que ameaçado, está em extinção acelerada”, lamenta.
Confira matéria de Gisele Barcelos do JM na íntegra:
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