Mesmo depois da apreensão realizada pelo Procon e Vigilância Sanitária, na manhã de terça-feira, dia 22, o queijo Minas continua sendo vendido em Uberaba. Porém, consumidores e comerciantes criticam exigências feitas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária, o IMA.
No Mercado Municipal a maioria dos empresários teve o queijo que estava exposto apreendido. Edson José de Sousa, comerciante, conta que tem toda a documentação e registros exigidos, o único problema apontado pelos fiscais durante a abordagem foi a falta de refrigeração. “Agora, tanto nós quanto os consumidores teremos de nos adaptar. Pois vou ter que refrigerar outra bancada, e o sabor do queijo quando ele é ensacado e refrigerado fica diferente. Ainda não tem como saber se isso vai causar impacto nos lucros”, ressalta.
Hosana Reis Caetano compra o queijo Minas quase toda semana, ela conta que não aprova as exigências feitas e as considera excessivas. “O queijo muda totalmente o sabor e não tem como comprar um maduro, no ponto para o tradicional pão de queijo. Por que a vigilância não vai fiscalizar outras coisas mais sérias, e fica implicando? Quantas pessoas que dependem disto para viver”, completa.
O consumidor ainda encontra o queijo artesanal para comprar, mas agora todos deverão estar dentro das normas estabelecidas, que vão continuar a serem fiscalizadas. Ou seja, embalado a vácuo, com as informações nutricionais e de validade, além de certificado pelo Serviço de Inspeção Municipal.
Comentário: O queijo Minas é nosso patrimônio cultural e histórico, e portanto, merece um maior estudo. Acredito que é possível comercializá-lo de modo seguro e sem perder sua identidade.
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